quinta-feira, 19 de julho de 2018

ITINERÁRIO DA ESPIRITUALIDADE...


Por: Cláudio Márcio
[1]


“Portanto, que os homens orem e louvem em todo lugar, levantando as mãos, sem se irar e sem ARENGAR” (1 Timóteo 2.8\ Bíblia do matuto)
Ao Senhor que cuida de nós, mesmo em dias que o sol insiste em se esconder. Sei que não estou sozinho. Minha dor é temporária, ó Eterno.
Vejo a fé dos meus irmãos e irmãs e reflito: preciso confiar e perseverar em sua presença, pois, fez promessas para mim e iniciou uma linda obra em minha vida.
Sou extremamente agradecido, Pai-Mãe. Sei que não sou merecedor. Sei cada vez mais que sua Graça me tocou, logo, não posso me calar. Não posso não te servir.
 És a razão de minha existência. Cantarei ao teu doce nome todas as manhãs. Quando chegar o final do dia, junto às minhas irmãs estrelas, me sentirei seguro sabendo que estou onde queres que eu esteja.
Ó Deus, sei que não És cristão, portanto, que eu te experimente nas ruas e praças. Que sejamos unidos na diversidade. Que a mesa da fraternidade seja lugar de partilha de esperança. Que a linguagem da Babel gananciosa seja eliminada pela nova gramática do Espírito Santo.
Preciso de uma nova vida que só o Senhor pode me oferecer. Aqui, novamente, reconheço a cruz como prova de amor por mim. Recrio-me diante do seu poder. Junto a tantos homens e mulheres desejo construir a OIKOUMENE.
Na mesa da comunhão só não há um lugar, isto é, não tem lugar para ninguém recebendo as migalhas que caem no chão.
(Prece feita em 16-07-18)



[1]  Reverendo da IPU de Muritiba (cidade serrana do Recôncavo da Bahia).

segunda-feira, 16 de julho de 2018

ITINERÁRIO DA ESPIRITUALIDADE...


Por: Cláudio Márcio[1]


“Sendo assim, não se AVEXEM dizendo: que vamos comer ou beber? Ou o que vamos vestir?” (Mateus 6:31\ Bíblia do matuto).

Ó Deus, não sei como será o dia de amanhã, mas, confio em Ti. Sigo caminhante contigo ao som da Tua voz. Confesso Senhor: nem sempre ela é audível nas comunidades eclesiásticas.
Não se trata apenas de uma linguagem e ou gramática com imensa dificuldade de comunicar.
Penso aqui a partir do exercício da COMPAIXÃO, isto é, como sugere a narrativa bíblica de Êxodo: “Vi o sofrimento do povo” e no Evangelho quando abaliza: “eram como ovelhas que não tem pastor”.
Ó Deus, quando entenderão que pertencer a Ti não se limita a ir para igreja? Pensam que o Senhor anota na caderneta nossa frequência? Se estamos lendo a bíblia ou orando?
São cegos em seus rituais vazios. Não sabem que vosso Deus cuida de pássaros e flores? Esqueceu que se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela? Não se lembram que sem fé é impossível agradar a Deus? Deixou de perceber que agindo Ele ninguém pode impedir?
Se chora hoje lembre-se de sorrir amanhã. Tudo podemos quando Ele é nossa fortaleza. Sim, com Jesus de Nazaré somos mais que vencedores.
Ó Deus, a experiência contigo deve nos humanizar. Ensina-nos a ser militantes do Reino de justiça. Que a bíblia seja lida garantindo os Direitos Humanos. Pai-Mãe: que entre os objetos litúrgicos e o humano, escolhamos a vida em sua diversidade.
(Prece feita em 13-07-18)




[1]  Reverendo da IPU de Muritiba (cidade serrana do Recôncavo da Bahia).

quinta-feira, 12 de julho de 2018

ITINERÁRIO DA ESPIRITUALIDADE...


Por: Cláudio Márcio[1]


“Orai sem ARREDAR O PÉ” (1 Tessalonicenses 5.17\ Bíblia do matuto)

Pai-Mãe de toda criação e bondade, recordei nesta manhã que aqui em Muritiba (na infância) alguns colegas faziam “armadilhas” para prender passarinhos com o visgo da jaca, assim, por vezes, tinham êxito.
Hoje penso que o fenômeno religioso pode ser lido como “esse visgo da jaca” e que meus colegas seriam representações de sacerdotes religiosos.
Ó Deus, rememoro ainda que muitos pássaros escapavam da armadilha. Sim, como sinalizou Rubem Alves: o pássaro encantado não pode ser capturado, isto é, quando se prende torna-se empalhado.
Tu És o MISTÉRIO que só conheço mediante a fé, logo, minha crença não consegue não te perceber afastado do rosto humano multifacetado. Isto é, essa REALIDADE ÚLTIMA ocorre em corpos plurais.
Contudo, Senhor. Minha narrativa sobre a bíblia são como “bagos de jaca” que alimentam e alegram as pessoas. Se o visgo da religiosidade tem impedido de sentir o cheiro e sabor, peço desculpa. Se minhas mãos estão “meladas e nojentas” que Teu óleo possa me purificar.
Que Tu sejas como nossa jaqueira bonita e forte no dia da tribulação. Em Tua sombra quero proteger-me. Fazer piquenique e sorrir como e com as crianças. Pai-Mãe, a jaca só frutifica no momento certo, assim, ensina-me a ter paciência e perseverança.
Ó Deus, confio em suas promessas e não serei confundido. Se falam do Senhor como: rocha, monte, pedra, sol, nuvem...qual a razão de não poder “ser” jaqueira no chão do Recôncavo?
Pai-Mãe, que o BAGO NOSSO DE CADA DIA não nos falte hoje, amém!
(Prece feita em 12-07-18)



[1]  Reverendo da IPU de Muritiba (cidade serrana do Recôncavo da Bahia).

sexta-feira, 6 de julho de 2018

ITINERÁRIO DA ESPIRITUALIDADE...


Por: Cláudio Márcio[1]


“E Jesus lhe disse: REPARA tua fé te salvou” (Lc 18:42\ Bíblia do matuto)

Minha total gratidão ao Deus da vida que tanto me amou! Veio ao meu encontro transformando minha existência. Ouvi sua voz e não fiquei confundido.
És meu bom pastor, de que terei falta?
Minha voz pronuncia Teu doce nome mais uma vez para dizer-te: MUITO OBRIGADO!
Ó Deus, livra-me de mim, pois, sou pecador. Tenha piedade Senhor!
Insisto e prossigo em fé-festa e, não menos, luta. Minha fé é engajada. Sou militante do Reino de Deus. Acredito na mística da transformação social.
 Sou cristão protestante ecumênico, isto é, vejo também no camarada Jesus de Nazaré o meu Salvador e também um subversivo social.
Lanço sobre Ti minhas inquietações e desejo com minha inteireza seguir-te todos os dias da minha vida. Na memória imagética da cruz encontro minha redenção.
Não posso não falar do Teu amor por mim, logo, até meu silêncio grita seu nome.
Ó Deus, intercedo pela vida de todos e todas que fazem a leitura sobre o que escrevo. Que renovem a fé na vida e sigam com coragem suas jornadas.
(Prece feita em 06-07-18)




[1]  Reverendo da IPU de Muritiba (cidade serrana do Recôncavo da Bahia).