quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Feliz é o jardineiro...

Por: Cláudio Márcio[1]

Estes dias veio a palavra do Senhor através de um bêbado na rua que dizia mais ou menos assim: “Não tiveram paciência! Achei uma planta que jogaram fora! Eu gosto de planta! Levei pra casa e com o tempo ela floresceu perfumando todo o meu lar!” Achei isso de uma beleza-leveza que me encheu de vida!
Fiquei refletindo a “correria nossa” de cada dia, os prazos na vida acadêmica e ou religiosa, metas, busca por... Ora, não se trata de abandonar sonhos-projetos, mas, repensar o caminho. O que vejo? Líderes religiosos e acadêmicos adoecendo! A crença no jogo e sua prática podem ser extremamente perversas. Sim, trata-se também de sistemas de crença. Religião e Ciência essa é minha “cachaça”! Vez por outra, só com um “porre” para suportar o caminho.
Eu, aprendiz do bêbado poeta-teólogo das ruas e bares, não desisti das flores perfumadas na religião e na universidade, contudo, percebo que ambos os espaços não possuem paciência e vendem-produzem ilusões. Isto é, são flores artificiais, quando não apenas buquês (com flores mortas) ungidos e legitimados por religiosos e professores universitários.
De fato, apenas seguirei no caminho com fé-festa, flores, livros e outro ritmo nos passos... Esperando por bêbados-poetas que provoquem leveza-alegria e esperança no caminho.
Evidente que as generalizações aqui são com o intuito de provocar reflexões...  A realidade e os campos de saberes são socialmente construídos em disputa. Questiono o sistema de crenças que ambos possuem. A impressão é que muda apenas o nome do Deus (Deuses). Assim sendo, o divino exige bastante dos fiéis. O que posso fazer? Não abandonarei a marcha, apenas, lerei mais poesias, olharei mais o sol, tomarei um pouco de chuva e, farei de um jardineiro um novo amigo.





[1] Reverendo da IPU em Muritiba-BA.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

UM DIA...

Um dia a dor vai acabar...
Um dia a lembrança vai virar uma doce presença;
Um dia a saudade será uma forma de eternizar a sua companhia;
Um dia o choro se transformará naquele teu belo sorriso...
Um dia nossa despedida simbolizará nosso primeiro encontro.
Um dia a poesia será nosso diálogo;
Um dia farei de conta que estou contigo...
Um dia... Mas enquanto esse dia não chega,
Sinto suas mãos apertando meu peito
Sinto sua voz no silêncio dos pensamentos
Sinto seu sorriso na solidão da noite
Nos olhamos no espelho da ausência
E mais um dia se esvai... 
No entanto aguardo o dia em que tudo isso vai acabar e seremos novamente felizes...
EM HOMENAGEM A CLARICE VITÓRIA (MINHA ETERNA PRINCESA)
OBS: Texto de Jussiana Silva (minha esposa e tia da pequena Clarice).