Por: Cláudio
Márcio[1]
“Somos
simples servos porque fizemos apenas o que deveríamos fazer” (Lc 17.10)
Consigo perceber Teu
agir na vida de tantos homens e mulheres, Senhor.
Silêncio
dos bons? Aqui não! Ouço os sons da CESE (Coordenadoria Ecumênica de Serviço), da CEDITER (Comissão
Ecumênica dos Direitos da Terra), da KOINONIA PRESENÇA ECUMÊNICA E SERVIÇO, do
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC),
do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI). São
exemplos de instituições que despertam
a necessidade de uma espiritualidade diaconal e libertadora.
Silêncio dos bons? Aqui
não! Escuto o “barulho” da Aliança de
Batistas do Brasil (ABB) e da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB),
ambas tem corajosamente e profeticamente anunciado um tempo novo para mulheres
e pessoas do mesmo sexo.
Silêncio
dos bons? Aqui não! O modelo diaconal e de cuidado pastoral,
assim como, o compromisso intelectual dos irmãos Luteranos e Metodistas são inspiradores.
Pai-Mãe
que me chamas pelo apelido. Ouço tua voz dizendo que tem coisas
interessantes ocorrendo em diversas organizações e vidas em redes fraternas e
solidárias.
Silêncio
dos bons? Aqui não!Todavia,
precisamos nos perguntar: será que não precisamos potencializar e ampliar nossa
polifonia? E, para aqueles e aquelas que são da Igreja presbiteriana Unida
(IPU), grupo que pertenço, não abrindo mão de seu legado e suas memórias de
fé-compromisso social, tirando suas ações em alguns destes organismos
ecumênicos supracitados, qual tem sido nosso tom? Quais “sons” produziremos para os próximos 40 anos?
(Prece
feita em 13-06-18)
[1]
Reverendo da IPU de Muritiba (cidade serrana do Recôncavo da Bahia).
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