Ó Deus, ao ver uma diaconisa da Igreja
Presbiteriana Unida (IPU) fazendo aeróbica na praça da cidade junto ao grupo da
terceira idade, fiquei demasiadamente feliz. Seu rosto e corpo eram de festa.
Ao seu ritmo, acompanhava o professor em total energia ao som de Style PSY Gangnam. Ali na praça, vi o
Senhor!
Deus dançante que celebra ao lado dos
foliões, bendito é teu nome para todo sempre.
Ó Deus, sei que não se limita aos
nossos templos. Tua casa é o mundo! Os mares, os campos, as matas, as estrelas,
as pessoas... Suspeito que temos tanto a conhecer-te fora da igreja. A quem
interessa uma narrativa que “reduz” ao Senhor?
Falam em seu nome dizendo o que não foi dito por seus lábios. Eles não sabem
dançar!
Deus
que samba bem vindo na roda! Seu riso é tão lindo! Seguirei seus passos também
na rua.
Vi uma espiritualidade profunda que era
um convite ao riso, a liberdade do corpo. Minha irmã na praça me ensinava sobre
Deus, sobre a vida, sobre o corpo e sobre a felicidade. Ah, sou um aprendiz. Um
dia espero compreender mais sobre Deus e sobre a vida.
Deus que surpreende minha existência
ensina-me a celebrar. Não sou ruim da cabeça e nem doente do pé.
Falaram-me que não era permitido bailar.
Eles não estão contentes com este texto. Nem minhas palavras podem foliar. São
puros demais. São tão santos esses controladores da fé. Falsos profeta$! Missionários
do ódio! Mestres da espiritualidade podre! Ilusionistas da moralidade!
Deus que é no caminho e é em cada
cultura, tu És minha festa e eu seu folião!
Importaram uma liturgia que não foi
contextualizada. Um Deus que aceita a harpa e nega o pandeiro não é digno de
minha prece. Certa é minha diaconisa! Mulher de oração, de evangelismo, de
visita aos enfermos... Todavia, mulher da “resenha” nos lábios e “samba” nos
pés.
(Prece feita em 05-03-19)
Que legal Cláudio! Acertadas palavras
ResponderExcluirValeu, professor! 🎊🎉
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