terça-feira, 25 de junho de 2019

SIMBORA, a IPU precisa de sua voz...


Por: Jussiana Silva dos Santos[1]

No processo da escuta
Eu senti experiências
Cada qual com suas dores
Na luta pela sobrevivência

Descobrimos que a acolhida
É um ponto forte da nossa igreja
E o ecumenismo
Faz parte de nossa peleja

sábado, 15 de junho de 2019

“Procurarás a justiça, nada além da justiça” (Dt 16.11-20)


  

Provocados e provocadas pelo tema bíblico que anima a Semana de Oração pela Unidade Cristã, nós, igrejas, organizações ecumênicas e inter-religiosas, pastorais sociais e movimentos sociais fomos ao encontro da comunidade do Bairro 135, em São Félix, localizada no Recôncavo Baiano. Nosso objetivo foi buscar sinais de justiça junto a uma população que ainda sofre as consequências da escravização do povo negro e do racismo estrutural, um dos principais pilares da desigualdade social brasileira.
Depois de conhecer a história da Barragem e Hidroelétrica Pedra do Cavalo, ouvimos as histórias de vida de moradores e moradoras da comunidade do Bairro 135, no município de São Félix/ BA. Nesta escuta-ativa-dialogal compreendemos que na comunidade a construção e a permanência da Barragem Pedra do Cavalo trouxe e consolidou situações de injustiça. Não há justiça na comunidade do Bairro 135. Os moradores e as moradoras são os impactados pela distorção da justiça.  A falta de justiça se percebe na absolutização do “direito” de um grupo financeiro enriquecer com a exploração do Rio Paraguaçu, destruindo o complexo ecossistema criado no entorno do rio.