Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus" (Lucas 18:16)
Por: Cláudio Márcio R. da Silva[1]
Temos muito a
apreender com o pedagogo Jesus de Nazaré. A capacidade de escuta interessada, a
empatia, o uso de imagens do cotidiano das pessoas, a transformação da
realidade, o acolhimento sem distinção, os vários lugares dos saberes, a
humildade de ser ensinado por outro, enfim.
Cada um(a) tem na memória um(a) professor(a) que marcou a sua maneira de ver o mundo, pois, acreditou em nosso potencial e nos sugeriu um caminho possível de caminhar. Desta maneira, para além do letramento formal, me refiro também a quem nos educou na informalidade.
Sem dúvida,
precisamos de uma educação que não seja “bancária”, mas, crítica, humana e
emancipatória. Precisamos de escolas que não sejam “gaiolas” aprisionando
sonhos e trajetórias. Precisamos de formação permanente e salários dignos,
pois, apenas uma ideia de “vocação e paixão” pelo ofício de ensinar não é suficiente.
Confesso que
as vezes é necessário deseducar para não nos perdermos de nós mesmos no que
tange a alegria de ensinar. Como sugere Rubem Alves: Deus é alegria. Uma criança é alegria. Deus e uma criança
têm isso em comum: ambos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus
vê o mundo com os olhos de uma criança. Está sempre à procura de companheiros
para brincar.
Que a dimensão
lúdica e humana sejam faces da mesma moeda, assim, brincando de ensinar vamos
construindo sonhos e garantindo crianças nas escolas para efetivar os múltiplos
processos de ensino e aprendizagem.
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