Meu nome é Francisco Benedito Leite,
como você pode observar, tenho os nomes dos dois papas vivos, sinal que eu
nasci num lar católico e que meus pais, de algum modo, queriam homenagear São
Francisco de Assis e São Benedito – não sei ao certo qual deles, Benedito,
padroeiro dos negros ou Benedito de Núrsia, fundador da ordem dos beneditinos;
mas isso pouco importa.
Meus familiares eram católicos muito
fervorosos, pois minha mãe estudou para ser freira durante a adolescência, meu
pai era congregado mariano e meus irmãos mais velhos eram catequistas, um
deles, inclusive, chegou a ser seminarista – se bem que não durou muito, pois
rapidamente desistiu da vida religiosa.
A peripécia na nossa vida religiosa foi
que cada um de nós passou pela experiência de conversão no pentecostalismo,
exceto um de meus irmãos – sou o caçula de seis filhos homens. O
pentecostalismo nos ofereceu a solução de todos os problemas naquela época,
pois afirmava que Deus abriria portas de emprego, curaria enfermidades,
libertaria dos vícios e, mais importante, a experiência do contato direto com
Deus, através dos dons de línguas estranhas e maravilhas.
Além disso, considerávamos que no
pentecostalismo não havia aquela liturgia pedante e afastada das pessoas comuns
como nós. Nossa família era humilde, vivíamos numa cidade periférica que
ninguém conhece, chamada Várzea Paulista. Meu pai já tinha feito de tudo na
vida, desde bóia fria, sorveteiro, soldador, retireiro e muito mais; a essa
altura era metalúrgico, dentre as profissões dos operários, na época, era a de
maior destaque; minha mãe era dona de casa e por sinal tinha muito serviço a
fazer, levando em conta que tinha seis filhos.
No pentecostalismo todos podiam pregar,
todos eram obreiros, todos se sentiam úteis e até mesmo os pastores eram gente
do povo como nós; eles vinham almoçar na nossa casa, falavam com cada um de nós
e liam a Bíblia de modo literal, a ponto de podermos desenvolver a mesma
capacidade de leitura e interpretação. Quando tínhamos dúvidas sobre qualquer
problema da vida cotidiana, bastava buscar o que a Bíblia dizia sobre isso que
a nossa resposta era alcançada e a dúvida era sanada.
Eu cresci nesse ambiente, adorava a
escola dominical, a pregação da palavra, evangelismo e tudo mais. Devido à
minha “experiência com Deus”, desde meus nove anos de idade coloquei na minha
cabeça que “eu tinha um chamado para ser pastor” – seja lá o que quer que isso
significasse para mim.
No entanto, quando eu estava me
aproximando dos meus dezoito anos, fui percebendo que aquela igreja não era as
mil maravilhas, fui perdendo a inocência. Comecei a perceber que as pregações
eram muito limitadas, os pastores não conheciam a Bíblia, sequer o mais
elementar. Notei que eles apenas decoravam os textos e liam aplicando de modo
pessoal. Notei também que todos os domingos proclamavam curas e libertação, mas
nunca vimos, de fato, um cego enxergar, um paralitico andar, um surdo ouvir, um
mudo falar; e os viciados libertos, a maioria deles, voltava à bebedeira ou às
drogas poucos meses depois. Eu evitava dar espaço da minha mente para refletir
sobre essas coisas, pois poderia blasfemar contra Deus sendo tão incrédulo
assim, mas eu pensava nessas coisas, sim.
Havia outra coisa que eu notava na minha
igreja e essa era inevitável que eu criticasse, era a situação das instalações
das igrejas. Já fui em igreja que era salão de bar, depósito de lixo, galpão de
fábrica e sei lá mais o que. Se as igrejas fossem instaladas em lugares pobres
por falta de dinheiro eu entenderia, mas o que acontecia era que cada igreja
tinha uma boa arrecadação por que era obrigatório “devolver o dízimo”, só que a
arrecadação era enviada para a sede, que tinha um templo lindo, funcionários,
pastores assalariados; enquanto isso as igrejas eram salões de bar com um único
banheiro para ambos os gêneros, sem copo descartável, sem água filtrada, sem
nada; pois era necessário diminuir os gastos para sobrar mais dinheiro para a
sede.
Os pastores das igrejas locais eram
homens dedicados – apesar de totalmente despreparados intelectualmente – a
maioria desses pastores trabalhava duro para prover uma renda e sustentar a
própria família e ainda ofertar para a igreja; eles não recebiam nem sequer um
real, não tinham ajuda para a gasolina nem nada; enquanto isso os pastores da
sede e alguns privilegiados tinham salários exorbitantes cujos valores não eram
revelados.
Eu sabia de todas essas coisas, mas
achava que a igreja poderia mudar, que eu deveria mudar a igreja e isso eu
faria através do conhecimento da palavra de Deus, do estudo da Bíblia, pois
parecia-me que esses crentes dos quais eu fazia parte não eram mal
intencionados, mas despreparados. Bem, eu deveria assumir a responsabilidade do
meu chamado e começar a estudar Teologia para fazer minha parte numa possível
mudança de cenário. A mudança que eu queria deveria começar em mim, como diz o
jargão popular.
Nessa época, em 2005, a Teologia era
novidade como curso universitário, fazia pouco tempo que a Teologia tinha
deixado de ser oferecida unicamente pelos seminários denominacionais para ser
mais uma carreira do Ensino Superior. O Mackenzie e a Metodista eram as
primeiras faculdades no estado de São Paulo que ofereciam um curso de Bacharel
em Teologia válido pelo MEC. Eu fiquei altamente interessado nessa oportunidade
de ser um teólogo de verdade e por isso fui conversar com um determinado pastor
pentecostal que era um dos poucos que tinha formação teológica. Falei para ele
que queria estudar Teologia para servir a Deus e ensinar a palavra, mas não sabia
qual das duas instituições era a mais recomendada e perguntei se ele poderia me
ajudar nessa decisão. Meu Deus! A resposta que aquele homem me deu dói até hoje
lembrar, mesmo sem me conhecer, disse que eu não tinha preparo nem condições
para estudar Teologia, que eu “desviaria” e que esses cursos não serviam para
mim. Disse tudo isso sem nenhum cuidado pastoral.
Eu saí daquela igreja para nunca mais
voltar a frequentá-la como membro, fiquei tão abatido que nunca mais consegui
participar dos cultos pentecostais com alegria, pois notei que os problemas
teológico dessa igreja, na verdade, não eram problemas, mas projetos, projetos
de dominação pela detenção do saber e da palavra de autoridade.
O pior foi que eu saí da frigideira e
pulei no fogo, passei a frequentar uma igreja batista, pois na minha cabeça,
entre as igrejas tradicionais, a batista era a que mais se parecia com a pentecostal,
então o impacto não seria tão grande. Engano meu, na igreja batista eu não
poderia tomar ceia enquanto não me tornasse membro, eles tinham aquele chamado
sistema de “santa ceia restrito”. Eram sessenta pessoas numa igrejinha bonita,
muito bem organizada, com um pastor honesto e bem educado, obreiros sóbrios e
pessoas de bem; só que eles se achavam melhores que o resto da humanidade. O
legalismo quanto à obrigatoriedade do dízimo, rejeição ao divórcio e a exclusão
ao diferente era muito mais incisiva do que no pentecostalismo.
Na época, eu não queria rejeitar minhas
experiências pentecostais que eu achava que fossem verdadeiras, só estava
saindo do pentecostalismo por causa da corrupção descarada que eu via em
praticamente todas as igrejas dessa tradição. Pois um lugar onde o pastor não é
ordenado por causa de seus estudos nem por causa de uma eleição comunitária,
mas sim, por que um homem, o pastor presidente, assim deseja; um lugar desses
não pode ser levado a sério. É só observar quantos filhos de pastores são
pastores também.
A essa altura, ano de 2006, eu já
estudava Teologia no Mackenzie – meti a cara por contra própria, mesmo sem
apoio algum – eu frequentava a igreja batista e estava me integrando a ela aos
poucos, mantinha meu desejo de ser pastor, mas não era reconhecido como
seminarista. Até que um dia em pedi ao pastor que me reconhecesse como
seminarista para que eu pudesse me preparar para o pastorado de forma mais direcionada.
O pastor falou com o conselho da igreja e depois veio com a resposta. Disse que
para que eu tivesse meu ministério reconhecido eu teria que me matricular na
Faculdade Batista e então talvez a igreja poderia me avaliar futuramente; mas
enquanto isso, nada feito. Eu argumentei que recebia quinhentos reais por mês e
pagava trezentos e cinquenta reais de mensalidade na faculdade e que na
Faculdade Batista a mensalidade era de seiscentos reais mais ou menos, ou seja,
maior que o meu salário.
Aos meus dezoito anos, eu trabalhava
como repositor em um supermercado em Várzea Paulista, oito horas por dia,
depois pegava o transporte público para ir para São Paulo e a viagem durava
duas horas para ir mais duas horas para voltar. Não tinha dinheiro para nada,
até fome eu passava por que o supermercado não oferecia refeição para os
funcionários, para não desmaiar eu tinha que comer coisas escondido no depósito
– não me orgulho disso.
Daí o pastor batista disse: “Ou você se
matricula na Faculdade Batista para futuramente ser avaliado (ou seja era
apenas uma possibilidade de possibilidade) ou você não será reconhecido como
seminarista, seu curso não terá validade nenhuma, será como qualquer
profissional que estuda psicologia, letras, direito, engenharia etc.
Eu não tinha o que fazer a não ser
seguir minha carreira independente, a igreja não ia me ajudar nem sequer com um
centavo e estava pautando onde eu deveria estudar, sendo que entre os batistas
o seminário recomendado para os futuros pastores é sempre o seminário ou
faculdade batista, mas isso não é uma norma, no sistema congregacional, cada
igreja escolhe o que acha conveniente, assim poderiam perfeitamente reconhecer
meus estudos no Mackenzie se quisessem.
Eu continuei indo na igreja, até que um
dia me indicaram para dar aula na escola dominical e eu aceitei, mas eu não
sabia que eles “puxariam minha capivara” antes de ser eleito para essa função
que eu tinha sido indicado. Conferiram nos livros da tesouraria se eu era
dizimista e não por acaso – afinal eu gastava tudo na faculdade – eu realmente
não era dizimista. Assim eu não poderia ter qualquer função na igreja, pois na
concepção deles e na leitura literal do livro profeta Malaquias, eu era ladrão,
roubava a Deus.
A essa altura eu já estava num desânimo
lascado, ia á igreja uma vez por mês ou um pouco mais que isso. Quando eu
aparecia no culto a vergonha era ainda maior, pois todos me cobravam: “Por que
você não apareceu?”; “Por que você sumiu, aconteceu alguma coisa?”. Dar
respostas a essas perguntas inquisitoriais era sempre muito difícil, afinal
como eu explicaria que não estava aparecendo na igreja por que estava tão
magoado e decepcionado por ter trocado uma igreja por outra que dava na mesma
ou era pior?
Até que um dia, alguns anos depois, o pastor
me chamou para conversar com ele na salinha dele, fora do horário do culto.
Dada minha situação, não poderia ser uma conversa boa, mesmo assim eu fui, pois
o pastor era um cara jovem e muito legal. Ao chegar lá, ele me disse que estava
preocupado com a minha situação por causa da minha ausência e que seria melhor
eu procurar outra igreja já que ali eu estava infeliz. Eu nunca imaginava que
um pastor seria capaz de convidar um membro a se retirar de sua igreja, ainda
mais eu que quase não perturbava ninguém.
O que eu poderia fazer? Saí da igreja
mais uma vez, numa frustração enorme. Lembrei que o pastor pentecostal no dia
da minha despedida me disse que eu estava saindo da igreja amaldiçoado por ser
rebelde. Chegou a passar pela minha cabeça que aquela maldição estava se
efetivando na minha vida, mas mesmo assim eu não voltaria ao pentecostalismo
como o cão volta ao próprio vômito. Eu me tornei membro de faxada de outra
igreja batista ali perto e frequentava os cultos ainda mais esporadicamente.
Fui dessa igreja por dois anos, não fiz amizade com ninguém, não perceberam
quando eu comecei a frequentá-la e também não perceberam quando eu a deixei –
foi a minha pior experiência, pois é melhor a rejeição do que passar em branco;
mas tudo bem, os jovens eram de classe média e eu era pobre, não tinha como ser
diferente.
Na minha carreira acadêmica, nesse
momento eu estava no mestrado. Apesar de todas as dificuldades que enfrentei na
graduação, consegui entrar na Pós-Graduação em Ciências da Religião com bolsa
remunerada. Academicamente eu estava bem, mas marginalizado na igreja.
Até que um dia por acaso, numa conversa
desinteressada, um professor da Metodista disse que conhecia uma igreja de
Jundiaí (cidade vizinha de Várzea Paulista), a IPU; disse também que ele próprio
fora ordenado pastor nessa denominação, embora nunca tenha exercido o
pastorado. Quando eu cheguei em casa depois dessa conversa, fiquei curioso e
procurei todas as informações possíveis na internet sobre essa tal de IPU.
Procurei o endereço do templo e notei que ficava tão próximo da minha casa, na
verdade, ficava próximo do caminho que eu passei por anos quando ia trabalhar,
mas ficava numa rua morta, na qual ninguém passa, por isso eu não conheci o
templo.
Eu visitei essa igreja, a IPU de
Jundiaí, pela primeira vez no mês de abril de 2012. Confesso que estranhei
muitíssimo muitas coisas naquele culto. Para começar, falaram que era quaresma,
para mim isso era coisa de católico, eu nunca tinha ouvido falar disso entre os
evangélicos nem na faculdade de Teologia. Outra coisa que estranhei é que tinha
apenas umas oito ou nove pessoas no culto, num templo tão bonito do jeito que
era aquele era constrangedor ver aquele vazio.
Todavia, a solenidade do culto, na minha
opinião, inspirava a adoração a Deus. O templo era um lugar solene, a liturgia
transcrita no boletim e cada etapa do culto era muito bonita e organizada,
apesar de não ter a presença do pastor. Havia liturgia e solenidade como a da
Igreja Católica, apesar disso, não senti nada de pedante, pois o calor humano
dos abraços e das saudações que recebi substituíram qualquer animação
superficial de supostos cultos avivados.
Ao terminar o culto, conversei com os
presbíteros e falei um pouco de minha trajetória, disse que estudava Teologia,
mas não estava “firme” em nenhuma igreja. Um presbítero me disse que eles
precisavam de alguém como eu ali, junto com eles; outro presbítero me disse que
a igreja estava em oração e jejum, pedindo a Deus que enviasse um colaborador e
que eu era a confirmação dessas orações. Eu saí dalí chocado, profundamente
tocado.
Fui em mais uns dois cultos e depois de sair
da igreja num determinado domingo, cheguei em casa e conversei com meu irmão,
que tinha experiência no caminho da fé; falei para ele que tinha encontrado uma
igreja que correspondia a tudo o que eu esperava de uma comunidade de fé, como
o ecumenismo que eu tinha aprendido a apreciar graças ao convívio com colegas
católicos e de outras filiações religiosas na Metodista; também disse que as
pessoas que me acolheram eram muito agradáveis e que parecia ser uma igreja
diferente de tudo o que vi até aquele momento da minha vida. No entanto, falei
também: “A igreja é muito boa, mas, como há poucas pessoas nos cultos, a
impressão que eu tenho é que a igreja vai afundar”. Meu irmão, inspirado por
Deus, disse: “Se a igreja é realmente tão boa e tão fiel a Deus quanto você
descreveu, se ela afundar, afunde com ela”.
As palavras do meu irmão foram realmente
tocantes para mim, no domingo seguinte conheci o Rev. Paulo Roberto, que me
acolheu como um filho, sem perguntas inquisitoriais, sem exigir que eu provasse
a minha fé, sem perguntar se eu renunciei o que aprendi no pentecostalismo, sem
que eu tivesse que ser quem eu não era.
Posso dizer que cheguei chegando na IPU,
com o passar tempo conheci outros pastores, o Rev. Joel Moraes da IPU de
Atibaia, que me recebeu com amor efusivo e disse que confiava no meu trabalho e
no meu chamado; o Rev. Carlos Alberto que tinha deixado a igreja de Jundiaí há
pouco, mas continuava muito presente na nossa vivência; o Rev. Antônio Ferrari,
que pastoreou nossa igreja por muito tempo e é até hoje um grande exemplo de
homem de fé para mim; o Rev. Gerson Urban que também me acolheu com muito
entusiasmo e afirmou que eu tinha afinidade com as ideias da IPU, mesmo tendo
vindo recentemente.
Nenhum desses pastores, tampouco a IPU
de Jundiaí “puxou minha capivara” antes de me conhecer. Ninguém me tratou como outsider, ninguém me negou a comunhão
com o corpo de Cristo. E eu notei que apesar do número reduzido de pessoa naqueles
primeiros cultos que eu tinha ido – umas oito ou nove pessoas – , na verdade, a
comunidade era maior, não havia nenhum indicativo de que a igreja “ia mal das
pernas”, apenas era uma comunidade com poucos membros por que não usa os mesmos
recursos baixos que as outras igrejas utilizam para fazer prosélitos.
Em 2014 fui ordenado pastor e dirigi
aquela igreja junto com o Rev. Paulo Roberto até 2015, durante os dois anos
seguintes pastoreei a mesma igreja junto com o Rev. Mizael Souza – um amigo
formado em Teologia, vindo do pentecostalismo, para o qual indiquei a IPU –
foram anos muito bons da minha vida. Visitamos as viúvas e os enfermos,
realizamos velórios e acompanhamos famílias enlutadas, realizamos estudos
bíblicos e eventos teológicos; dediquei todas as minhas energias para o cuidado
dessa igreja entre 2012 e 2017.
Ainda assim a igreja não cresceu
esplendorosamente, mas continua firme e sendo diferente das demais igrejas
evangélicas. Sobretudo, nesse momento que quase todas as igrejas evangélicas
estão apoiando o fascismo, sinto muito orgulho da Igreja Presbiteriana Unida do
Brasil, minha denominação cristã, que se manifesta sempre a favor da
democracia. Também sinto orgulho da igreja de Jundiaí e não posso deixar de
falar da querida IPU de Barueri, na qual desde o começo desse ano, 2018, auxílio
o admirável trabalho pastoral realizado Rev. Gerson Barbosa.
A IPU é uma igreja diferente e paga o
preço por isso, suas escolhas mantê-la-ão para sempre como igreja pequena, mas
esse é o preço da fidelidade aos princípios protestantes e à palavra de Deus.
Não ser proselitista, não ser apelativa, não estar do lado do poder, não seguir
as modinhas evangélicas, não ser taxativa quanto a quem vai para o céu e quem
vai para o inferno; tudo isso custa muito caro para uma igreja e eu estou
disposto a pagar esse preço até o fim como ministro da palavra e do sacramento
dessa denominação cristã.