quarta-feira, 16 de maio de 2012

FORÇA CLARICE... QUEREMOS BRINCAR!



Como uma notícia é capaz de modificar seu dia e ou existência?

Que poder é esse que a palavra contém?

Sim, é importante? O que se fala, onde se fala como e quem fala!

Bem, a notícia do telefonema tinha um misto de alegria e preocupação.

Uma criança nasceu e, isso seria encantador se não fosse de oito meses.

O que está acontecendo?

O que irá acontecer?

O que fazer quando a saúde (pública e ou privada) não é capaz de te socorrer?

É isso mesmo!

A questão não foi (é) o dinheiro...

Mas, a BUROCRACIA!

O que fazer e dizer ao ver um pai tentando ser forte e ocultando tanta fragilidade?

O olhar, o andar a fala revelavam alguém em um labirinto de burocracia!

A mãe, no dia das mães, uma filha doente e outra...

Choro, fé, esperança e dor. “Deus, sara minha filha!”

O que fazer ao ver uma avó e um avô querendo tomar uma criança no colo e, só é possível imagens em um celular?

Meu Deus, quanta dor!

Tias incansáveis querendo muito em breve tomar esta criança nos braços e agradecer ao Criador.

Logo, telefonemas, visitas, contatos, choro, falta de sono...

Evidente que a esperança de que tudo isso passe logo.

A ordem em nossas emoções, nossa racionalidade e jornada como um todo.

Porém, esse processo parece infindável e extremamente doloroso.

Um pai ouvir do médico que suas mãos estão atadas e que só se pode rezar é fogo!

Entretanto, a fé não se explica... Vive-se!

E, a vida da pequena, doce, guerreira e esperada CLARICE, está nas mãos do AUTOR DA VIDA!

Logo, encarecidamente pedimos a Ti Senhor: tem piedade de CLARICE!

AMÉM!

 Abraço fraterno

Cláudio Márcio

OBS: Domingo 13/05/12 dia das mães e decisão do BA/VI... Fomos (eu e Jussi) para a IPU em Muritiba. Bem, a festa foi linda! Liturgia, ornamentação, lembranças... E, o inesperado, um telefone da Júnior Barreto (irmão de Jussi), dizendo: Clarice nasceu! Essa, sem dúvida alguma é uma boa notícia se a criança não tivesse oito meses.

A feijoada lá em casa foi marcada com muitas sensações. Sinceramente, o clima não estava bom. Semblantes de preocupação...

Bem, meu vitória perdeu...

As famílias já choraram muito...

A feijoada não teve o mesmo sabor...

Porém, só queremos uma coisa: que a pequena CLARICE venha nos iluminar. Pois, todos nós estamos pedindo ao Senhor que nos permita brincar.


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