Como uma notícia é
capaz de modificar seu dia e ou existência?
Que poder é esse que a
palavra contém?
Sim, é importante? O
que se fala, onde se fala como e quem fala!
Bem, a notícia do
telefonema tinha um misto de alegria e preocupação.
Uma criança nasceu e,
isso seria encantador se não fosse de oito meses.
O que está acontecendo?
O que irá acontecer?
O que fazer quando a
saúde (pública e ou privada) não é capaz de te socorrer?
É isso mesmo!
A questão não foi (é) o
dinheiro...
Mas, a BUROCRACIA!
O que fazer e dizer ao
ver um pai tentando ser forte e ocultando tanta fragilidade?
O olhar, o andar a fala
revelavam alguém em um labirinto de burocracia!
A mãe, no dia das mães,
uma filha doente e outra...
Choro, fé, esperança e
dor. “Deus, sara minha filha!”
O que fazer ao ver uma avó
e um avô querendo tomar uma criança no colo e, só é possível imagens em um
celular?
Meu Deus, quanta dor!
Tias incansáveis
querendo muito em breve tomar esta criança nos braços e agradecer ao Criador.
Logo, telefonemas,
visitas, contatos, choro, falta de sono...
Evidente que a
esperança de que tudo isso passe logo.
A ordem em nossas
emoções, nossa racionalidade e jornada como um todo.
Porém, esse processo
parece infindável e extremamente doloroso.
Um pai ouvir do médico
que suas mãos estão atadas e que só se pode rezar é fogo!
Entretanto, a fé não se
explica... Vive-se!
E, a vida da pequena,
doce, guerreira e esperada CLARICE, está nas mãos do AUTOR DA VIDA!
Logo, encarecidamente
pedimos a Ti Senhor: tem piedade de CLARICE!
AMÉM!
Abraço fraterno
Cláudio Márcio
OBS: Domingo 13/05/12 dia das mães e decisão do BA/VI... Fomos
(eu e Jussi) para a IPU em Muritiba. Bem, a festa foi linda! Liturgia,
ornamentação, lembranças... E, o inesperado, um telefone da Júnior Barreto
(irmão de Jussi), dizendo: Clarice nasceu! Essa, sem dúvida alguma é uma boa
notícia se a criança não tivesse oito meses.
A feijoada lá em casa foi marcada com muitas sensações.
Sinceramente, o clima não estava bom. Semblantes de preocupação...
Bem, meu vitória perdeu...
As famílias já choraram muito...
A feijoada não teve o mesmo sabor...
Porém, só queremos uma coisa: que a pequena CLARICE venha
nos iluminar. Pois, todos nós estamos pedindo ao Senhor que nos permita
brincar.
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