Por: Cássio Santos
Silva[1]
Senhor,
Pai-Mãe. A nossa trajetória é marcada por tanta dor e ausência de esperança,
tantas filhas e filhos teus padecem em condições inimagináveis. Mas sempre
aqueles e aquelas que mesmo imersos no mar de fragilidades e medos, puderam
sentir centelhas de tua graça a pulsar no peito.
Sim, Senhor. Às vezes é difícil a caminhada e
a sensação de orfandade nos envolvem, e somos desafiados(as) a buscar a
maturidade que nos legou teu filho Richard Shaull na sua singela prece "
Senhor, não peço para sentir a tua presença. Saber que estás comigo me
basta".
Ah
Pai-Mãe nosso(a) de cada dia, como é confortante saber que podemos reclinar a
cabeça em teu colo. Hoje vivemos um momento delicado na humanidade, em nossa
nação já são mais de cinquenta mil vidas ceifadas por essa enfermidade COVID-19,
o momento é de dor, mas a morte não tem a última palavra. Cremos em ti, como a
voz do teu filho Martin Lutero que ecoa pelos séculos quando diz "a
oração não é para mudar o coração de Deus, mas para demonstrar nossa confiança
nele".
Sim,
Pai-Mãe, cremos em ti e em tuas mãos depositamos a nossa confiança. Por isso te
pedimos, recebe a nossa gratidão pela chuva que cai, pelo sol que brilha, pelas
flores e os cantos dos pássaros nas árvores. Te louvamos por cada detalhe de
nossa existência e declaramos nosso amor a ti, recebe nossa
singela oração. Em nome da Trindade, amém!
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