Por: Cláudio Márcio R. da Silva[1]
Irmãos e irmãs, paz! Me dirijo a vocês neste
momento para lembrar que devemos andar com compromisso com a justiça e a
dignidade humana. Na verdade, Jesus nos diz no evangelho que seremos felizes se
tivermos fome e sede de justiça. Diante do cenário de fome e morte dos pequenos
do nosso Senhor é preciso ter compaixão, alteridade e empatia.
Como orar tanto, frequentar a igreja, ler o texto sagrado e andar com tanta indiferença e, por vezes, com ódio do próximo? Vocês preferem a interpretação do Deus distante, da guerra/sanguinário ao Deus presente encarnado que chorou, teve fome, dormiu, conversou com pessoas?
Se você é tão
insensível que é incapaz de ver o rosto de Deus na diversidade
humana-cultural-ecológica, então é preciso que você se arrependa e, talvez, ao
invés de orar de olhos fechados, passe a fazer isso de olhos abertos
imediatamente.
Escrevo com muita
tristeza no olhar. Muitos de vocês esqueceram que a igreja precisa ser lugar de
acolhimento, de comunhão, de partilha, de cuidado e pertencimento amoroso. A
comunidade deve ser o lugar do (re) encontro e do (re) encantamento de projetos
de vida.
Fazem da igreja um
espaço de controle de corpos e mentes. Fazem do púlpito um palanque eleitoral.
Vocês estão instrumentalizando a religião para um projeto de poder através do
voto de cajado. Hoje vos digo: seu batistério anda cheio de ratos. Hoje vos
digo: vosso pão estragou e você não é capaz de repartir. Hoje vos digo:
vosso vinho estragou e você não fez ninguém feliz.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça: "nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus"(Mateus 7.21).
Texto extremamente relevante para o atual cenário! Parabéns Reverendo
ResponderExcluirSigamos com fé e coragem!
ExcluirExatamente! É triste ver o caminho que a igreja tem trilhado. Só há espaço para intolerância. Muitos irmãos que pensam diferente estão sendo banidos das igrejas.
ResponderExcluirVamos esperançar e participar do mutirão que deseja viver outra realidade.
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