domingo, 8 de maio de 2011

Mãe...







Mãe, cadê a farinha?

Mãe, cadê papel?

Mãe, cadê o lençol?

Mãe, pode passar esta roupa?

Mãe, quebrei o prato... pega a pá e o vassoura?

Mãe, faz um suquinho aí!

Mãe, não vai me cobrir hoje não?

Mãe...

Mãe, teu rosto é tão lindo!

Mãe, como o tempero de sua comida é bom!

Mãe, como teu colo é acolhedor!

Mãe, como tua voz é doce!

Mãe, tuas mãos já trabalharam tanto!

Mãe...

Mãe, como foi teu rosto?

Mãe, não senti o cheiro da tua comida!

Mãe, como seria o teu colo?

Mãe, que som teve tua voz?

Mãe, tuas mãos foram firmes?

Mãe...

Mãe, ainda guardo teu rosto na estante e em minha memória!

Mãe, minha boca sente falta daquela farofa feita com tanto carinho!

Mãe, como teu colo não tem igual... Que ausência tenho dele!

Mãe, quando sonho contigo... Sou capaz de ouvir o seu riso!

Mãe, queria tua mão me fazendo um dengo... Ou até com a sandália a me dizer: passa aqui menino (a).

Mãe...

Mãe, já vou...sua benção!

2 comentários:

  1. Sensibilidade para perceber os vários momentos de mãe e filh@... Essa mulher guerreira, sempre!! Parabéns Cacau!! Amei teu espaço!! A teologia brasileira precisa de mais espaços como o seu!! Saudades de vc e Juce!!!
    XerooOO!!!

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  2. Cau! Seu texto está muito criativo, poético e embasado em acontecimentos cotidianos. Ao lê-lo, parecia te ver falando essas coisas em alguns momentos... Graças a Deus pela mãe maravilhosa que temos!!! Que bom poder termos sido gerados por uma mulher tão especial! Que Deus aumente os seus dias de vida na terra para podermos desfrutar mais do seu amor e da sua presença! Um bj grande!

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