Por: Cláudio
Márcio[1]
A mão de Deus nos une e liberta!
Essa
é nossa declaração de fé.
Fraternos em oração que
produz a redenção.
Processos de escuta,
alteridade, empoderamento na mesa da comunhão.
Ah,
Pai-Mãe, temos tantos desafios, porém, nossos pés vão à Tua direção.
Resistimos com a Bíblia
na mão, uma vez que, nosso coração arde ao experimentar a polifonia dos textos
(re)lidos para emancipação.
Sim,
“não só a alma do mal salvar, também o
corpo ressuscitar”.
Ajuda-nos a agir com
compaixão com aqueles e aquelas que encontramos nas esquinas da vida.
Pai-Mãe,
que o mapa da violência que sinaliza o extermínio da juventude negra não seja
uma realidade não refletida em nossas escolas dominicais.
Que a violência contra
mulher não seja legitimada por leituras machistas do texto sagrado.
Que
os jovens espancados por sua sexualidade homossexual não sejam uma realidade
naturalizada nos templos religiosos e ou pátio escolares.
Que os parceiros que
lutam por moradia e terra não sejam identificados como “vagabundos”, uma vez
que, a lógica: “ farinha pouca meu pirão primeiro” é equivocada. Há muito
pirão, porém, concentrado na mão de poucos.
Senhor, Piedade de nós,
Amém!
(Prece
feita em 17-05-18)
[1]
Reverendo da IPU de Muritiba (cidade serrana do Recôncavo da Bahia).
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