Por: Cláudio
Márcio[1]
“Ó Deus dos
justos\ Por favor, venha me socorrer\ Ó Deus dos justos\ Ó Deus... Toque
apenas, com as pontas dos seus dedos\ Que tudo se resolverá, tudo se resolverá\
Tudo se resolverá, o povo se acalmará\ Senhor Deus”. (Edson Gomes)
Ó Deus, acompanhei uma mãe ouvindo suas
dores pelo fato de seu filho ter ido para “o caminho das drogas”. Ela chorava e
eu fiquei completamente “destruído”. Cada relato na escuta pastoral me fazia
perceber a fé daquela irmã com muita admiração.
Ah, Senhor, nós criamos redes de afetividades
movidos pela crença na espiritualidade diaconal. Acreditamos na vida e por ela
batalhamos cotidianamente. No caminho nem sempre temos sorrido. “As
minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite, porquanto se me diz
constantemente: Onde está o teu Deus?” (Sl 42.3)
Tem
sido muito difícil seguir... Todavia, assim como a canção popular sinaliza, faço
minha profissão de fé: “Ei, dor\Eu não te escuto mais\Você não me leva a nada\ Ei,
medo\ Eu não te escuto mais\ Você não me leva a nada\ E se quiser saber pra
onde eu vou\ Pra onde tenha Sol\ É pra lá que eu vou”.
Brotou
no peito a esperança após aquele jovem dizer: “preciso de ajuda”. Estamos
orando e encaminhamo-lo para um local específico de tratamento. Sabemos que não
é (será) rápido, pois, é uma situação extremamente complexa e
p-r-o-c-e-s-s-u-a-l. Esperamos que tudo ocorra bem e que aquela mãe volte aos
poucos a gargalhar.
Hoje minha oração é por essas famílias
que enfrentam essa realidade demasiadamente difícil. Que o mistério que chamo
de Deus toque em nossas mãos para resolver e ou apenas segurar em nossas mãos
dizendo: “Não temas, porque eu estou contigo; não te assombres, porque eu sou teu
Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”.
(Is 41.10)
(Prece feita em
29-01-19)
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