Por: Cláudio Márcio R. da Silva
Ó Deus, obrigado pela vida e por este dia.
Muitas tarefas foram realizadas, porém, percebi mais uma vez sua fidelidade e
cuidado em meu cotidiano. Que darei ao Senhor diante de todo bem que me faz?
Como não ser grato por sua Graça que me gera riso e desejo de cantar?
Ah, Senhor, muitos são meus temores, mas,
olhando para ti meu rosto se ilumina, isto é, encho-me de esperança e sigo minha
jornada de fé-luta. Sigo acreditando na beleza e, não menos, na complexidade da
vida. “Viver é muito perigoso” como diria Guimarães Rosa.
Ó Deus, cada um(a) a seu modo enfrenta muitas dificuldades:
desemprego, doenças, desencantos, todavia, como sugere a canção de Tim Maia: “Mas
quem sofre sempre tem que procurar. Pelo menos vir achar. Razão para viver. Ver
na vida algum motivo pra sonhar. Ter um sonho todo azul. Azul da cor do mar”.
Ah Senhor, acredito que “em ti está a fonte de vida;
graças à tua luz, vemos a luz” (Sl 36.9). Assim sendo, quero caminhar
promovendo justiça e dignidade humana. Quero como cristão defender o direito a
vida em sua diversidade. Escolho caminhar em amor, pois, “quem não ama não
conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 João 4.8).
Ó Deus, o amor é revolucionário! O ato de amar em um
contexto de ódio é extremamente profético. Com efeito, lembremos meus irmãos e
irmãs: “esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: que nos
amemos uns aos outros” (1 João 3.11).
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