segunda-feira, 25 de maio de 2020

De Babel a Pentecostes: travessia...


Babel é um símbolo do totalitarismo.
Uma só língua, uma só visão, sem espaço para o diferente, "ame-o ou deixe-o"...
O humano querendo ocupar o lugar do Absoluto, "liberdade é submissão aos meus ditames"...
A posse da verdade absoluta...
para que ciência, medicina?
Para que outros olhares, outras culturas, outros povos?
Para que outras crenças, diferentes modos de ser?
Babel: reino da discórdia...
Deus não gostou do que viu...

A diversidade foi um livramento!
A torre gorou.

Caia!
Seja nossa perseverança rumo a Pentecostes!
Onde sopra o Espírito de Vida para curar/restaurar a vida/criação que geme...
dores de parto...

Que nasça vida nova!
Diversidade reconciliada!

Travessia...
Novo céu, nova terra,
onde habite a justiça
e na diversidade de línguas, as mais estranhas,
diversidade do povo e dos povos,
Biodiversidade,
se possa celebrar o milagre da vida!

Augusto Amorim Júnior[1]

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[1] Presbítero da Igreja Presbiteriana Unida de Itapagipe-BA.

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