sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Gentileza gera gentileza...


Por: Cláudio Márcio R. da Silva

Suspeito que é sempre bom saber em quem temos crido. Cada um(a) tem vivido dias extremamente difíceis e, a dimensão da fé, isto é, do cultivo da espiritualidade, tem nos colocado de pé. Estou falando da presença misteriosa de Deus no chão da vida. Digo fé na “rapaziada e na mulherada”. Digo fé no que virá! O que virá?
Acredito que “gentileza gera gentileza”, assim sendo, “quem sabe o que planta não teme a colheita” (Gl 6.7). De fato, como sugere o velho Raul: “eu é que não me sento no trono de um apartamento com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar”.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

ITINERÁRIO DA ESPIRITUALIDADE...


“Somente em Deus eu encontro paz e nele ponho a minha esperança” (Sl 62.5)

Por: Cláudio Márcio R. da Silva[1]

Dá-me, ó Senhor, coração grato para que meus lábios cantem a esperança!
Dá-me, ó Senhor, mãos fortes para que possa construir seu Reino de justiça.
Dá-me, ó Senhor, capacidade de encontrar seu rosto na face do próximo.
Dá-me, ó Senhor, desejo de partir o pão em comunhão libertadora.

sábado, 5 de outubro de 2019

IPU: constante reforma?


“Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre” (Salmos 107:1)

Por: Cláudio Márcio[1]

Diante dos desafios temos também novas possibilidades e, sem dúvidas alguma, a IPU tem muitas razões para agradecer a Deus. Somos uma igreja corajosa, profética e acolhedora. Somos uma igreja reformada, ecumênica e que assume uma espiritualidade diaconal e libertadora.
Sabemos que muito já foi feito com amor, responsabilidade e criatividade. Sabemos também que temos muito a construir neste “chão chamado Brasil”. É preciso ouvir a voz de Deus nos chamando para o grande mutirão do Reino. Enquanto escrevo, rogo ao Espírito Santo (subversivo) que recrie nossa amada IPU.
Como comunidade que tem centralidade na Palavra de Deus precisamos de coragem para fazer releituras em nossa contemporaneidade, isto é, não se pode deixar toda herança dos nossos irmãos e irmãs que fundaram a IPU, todavia, não podemos também ficar sem perceber contextos diferentes hoje.
  Lembremos que “a Igreja sobrevive quando reconhece a necessidade constante de reforma” (Manifesto de Atibaia\1978). Dessa forma, devemos “dar, pelo púlpito e por todos os meios de doutrinação, expressão do Evangelho total de redenção do indivíduo e da ordem social” (Pronunciamento Social\1978), uma vez que, “Deus não tem endereço certo. Trabalha em todo lugar onde os humanos lhe abrem uma oportunidade” (Zwinglio Mota Dias). Que cada um(a) possa responder ao Senhor e a si mesmo sobre a indagação feita pelo nosso saudoso João Dias de Araújo: “que estou fazendo se sou cristão?”.
Irmãos e irmãs, sigamos o conselho do salmista ao dizer: “Bendirei o Senhor o tempo todo! Os meus lábios sempre o louvarão” (Salmos 34:1). Vamos juntos e de mãos dadas fazer o que será! Avante, IPU!



[1] Pensando sobre os 41 anos da IPU (setembro) de 2019

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

ITINERÁRIO DA ESPIRITUALIDADE...


Por: Cláudio Márcio R. da Silva

Ó Deus, obrigado pela vida e por este dia. Muitas tarefas foram realizadas, porém, percebi mais uma vez sua fidelidade e cuidado em meu cotidiano. Que darei ao Senhor diante de todo bem que me faz? Como não ser grato por sua Graça que me gera riso e desejo de cantar?
Ah, Senhor, muitos são meus temores, mas, olhando para ti meu rosto se ilumina, isto é, encho-me de esperança e sigo minha jornada de fé-luta. Sigo acreditando na beleza e, não menos, na complexidade da vida. “Viver é muito perigoso” como diria Guimarães Rosa.