“Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o
ribeiro impetuoso” (Amós 5:24)
“Amar e mudar as coisas me interessa mais” (Belchior)
Por: Cláudio Márcio
Irmãos
e irmãs, vivemos dias difíceis que exigem de nós um compromisso muito grande
com a reflexão crítica e libertadora e, somando a isso, é urgente uma prática
da espiritualidade diaconal, dialogal e humanizadora. Como ser cristão e não produzir
justiça social? Como ser cristão e viver em silêncio diante de tanta injustiça?
Não trago respostas prontas e métodos
a serem seguidos, uma vez que, cada contexto é específico e precisa ser
compreendido com muita calma. Entretanto, há um lugar comum que cada cristão precisa
assumir, ou seja, “temos que ter fome e
sede de justiça” (Mt 5.6). Dito de outro modo: “Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade,
vestindo a couraça da justiça” (Ef 6.14). Somos convidados neste contexto
por Deus para exercer uma espiritualidade da compaixão e da misericórdia. É preciso estender a mão a quem
encontramos no caminho com suas necessidades,
pois, desta maneira, estaremos revelando Jesus de Nazaré aonde quer que
estejamos.