Por: Cláudio
Márcio Rebouças da Silva
A compreensão
teológica que temos enquanto “Igreja Reformada Sempre se Reformando”, é
que Deus veio ao nosso encontro em uma manifestação cheia de amorosidade para
nos salvar, ou seja, Ele nos escolheu e nos separou porque nos amou primeiro.
A graça de
Jesus (o camarada) de Nazaré é uma realidade irresistível para aqueles e
aquelas que através da fé mergulham no rio misterioso de Deus para se
refrescar, sorrir, brincar e celebrar. O convite de Deus está posto e quem tem
ouvidos, ouça!
Há quem pense
que para mergulhar no rio é necessário cumprir regras, participar de rituais e
recitar os dogmas sem cometer equívocos. Pensam que o acesso ao rio é por
mérito próprio e, se vacilarem “um minutinho”, serão banidos(as) do banho
seguinte.
Bem, suspeito
que uma boa questão é: ao ser convidado para banhar-me no rio, tive uma
experiência encantadora e cheia de potência de vida, assim sendo, não quero
sair deste espaço de pleno prazer e alegria. Minha vontade é convidar aqueles e
aquelas que encontro no caminho para se refrescarem também.
Não
fomos convidados ao banho no rio por sermos melhores do que ninguém. Aceitamos
o convite e agora é nadar-festejar. Mesmo assim, há quem queira criar pedágios
para novas pessoas acessarem o espaço e ou dizem que naquele lugar específico a
água é mais cristalina e pura. É preciso desconfiar desses discursos.
O
rio é de Deus e não pode ser represado. O rio é movimento e nos banhamos a
partir de uma perspectiva apenas, mas, quem pode medir sua imensidão e conhecer
todos os seus mistérios? Acredite, a salvação do Senhor transforma nosso
deserto em manancial.