domingo, 28 de julho de 2019

Que o medo não trave meus pés...



Dá-me, ó Senhor, desejo de servir-te mais e melhor.
Dá-me, ó Senhor, coragem para testemunhar o Teu Reino de Justiça.
Dá-me, ó Senhor, criatividade para ser sinal de sua compaixão nas esquinas da cidade.
Dá-me, ó Senhor, sabedoria para ouvir as polifonias que me cercam.
Dá-me, ó Senhor, discernimento para não ser enganado por religio$o$.
Dá-me, ó Senhor, equilíbrio para construir pontes entre fenômeno religioso e científico.

Ah, Deus, que a dúvida seja minha amiga.  Que a fé me faça transcender na humanização.

sábado, 20 de julho de 2019

O Senhor não me abandona...


Por: Cláudio Márcio

Ó Deus, como a chuva rega a terra e faz brotar a semente
Que minha fé possa frutificar.
Como os pássaros que cantam todas as manhãs
Que meus lábios não cessem de bendizer o Teu nome.
Como a ponte que liga duas cidades
A oração me aproxima de ti.
Eu estou sozinho, mas o Senhor não me abandona 

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Quem é o meu próximo? (Lc 10.25-37)




Por: Cláudio Márcio

Quem é o meu próximo? Essa é uma  questão central para nossa caminhada enquanto cristãos reformados e ecumênicos na América Latina, pois, durante muito tempo, fomos tratados como corpo objeto que podia ser vendido, escravizado, brutalizado, acorrentado, humilhado e massacrado sem piedade alguma. Ter ou não ter alma? Humano ou não humano?
O processo civilizador cristão, machista, branco, europeu (com a Bíblia na mão e a cruz que se transformou em espada) gerou muita violência e opressão para povos originários e africanos. Sabe-se que em nome de deus, da ciência, da economia, da modernidade e da tecnologia, grupos sociais subjugaram outros grupos e muito sangue foi derramado. Aqui não cabe saber quem é mais ou menos culpado, mas, faço apenas um convite para uma reflexão mais séria e complexa que precisa ser estabelecida. Há redes construídas dentro de processos históricos e sociais e a bíblia, por exemplo, fez parte da construção do ocidente com muitas ambivalências de vida e morte.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

"Procurarás a justiça, nada além da justiça" (Dt 16.11-20)



A Semana de Oração pela Unidade Cristã (#SOUC 2019) foi vivenciada por nós de forma muito especial. Sim, pode-se afirmar que em Salvador-BA, já existe uma consolidação deste evento, uma vez que, são necessárias duas semanas para fortalecer a comunhão daqueles e daquelas que na diversidade, caminham em unidade.
Com efeito, houve um “deslocamento” da SOUC no chão baiano, pois, no território do Recôncavo, na cidade de Muritiba e no sertão, isto é, em Feira de Santana, a IPU, a IEAB, a ICAR e a ABB puderam celebrar momentos lindos e extremamente desafiadores. Ora, acreditamos que isso é fruto do Sopro do Espírito Santo e nós temos nos colocado disponíveis para o grande mutirão do Reino de Deus.
Rememoramos as palavras do saudoso Rev. João Dias de Araújo “a injustiça é contra Deus e a vil miséria insulta os céus”. Deste modo, somos agradecidos a Deus e a cada um(a) que fez parte desta história. Sigamos juntos e de mãos dadas!
Há braços!
(Rev. Cláudio Márcio IPU de Muritiba-BA)

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Uma confissão de fé renovada


Por: Joel Zeff[1]

Mais uma vez retorno a esse texto, talvez pela percepção de que o que eu tenho para dizer sobre o assunto, embora possa variar em forma de apresentação, no conteúdo, mudou muito pouco. Uma coisa talvez tenha mudado: cada vez me importo menos com o que dizem do que eu digo. Tenho aprendido com o passar dos anos, que quando há má vontade por parte do leitor, nenhuma explicação será suficiente, e quando há um pouco de boa vontade, poucas são realmente necessárias. O que segue incomodando é tendência a querer respostas prontas. Creio que muito mais ético e pedagógico, e que cada qual tenha o direito (e o dever) de fazer seus próprios julgamentos e decisões a partir leituras que faz, das experiências que tem, do reconhecimento do conhecimento alheio, e jamais meramente baseada na “autoridade” de quem fala.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Teu sou eu, Senhor!




Ó Deus, o teu Reino chegou e eu me arrependo
 Não sou merecedor da graça que me salva e liberta
Tu que me amou desde o princípio
Que me chamas pelo nome
Que unges minha cabeça e sara minhas feridas
Teu sou eu, Senhor! Piedade de mim!

Ó Deus, tua voz rompeu minha surdez
Meus olhos encontram teu rosto na jornada
Tua voz é cheia de polifonia, mas, escuto teu chamado
Quero servir-te em minha inteireza
Minha esperança “acorda” junto ao sol
Teu sou eu, Senhor! Piedade de mim!