domingo, 25 de dezembro de 2011

GRATO...

Grato pelo encontro com o Eterno, o Misterioso...;


Grato por lutar contra o jugo opressor da religião;


Grato por viver uma espiritualidade diferente (me faz mais humano...);


Grato por celebrar a vida a cada dia;


Grato pela fé e pela dúvida;


Sou grato pelo ar que respiro;


Pelo sol que brilha de dia;


A lua e as estrelas a noite;


Pelo canto dos pássaros;


Pelas lindas borboletas em pleno vôo;


Cada culto no lar, na Igreja;


Cada louvor cantado ao Soberano;


Cada texto sagrado lido no livro e na vida;


Sou grato por não ser anjo, sou humano;


Grato pelas limitações e superações;


Grato pelo riso e o choro;


Grato pelo acerto e erro;


Sou grato pela família biológica (Mãe e Pai, irmãs e irmão, cunhados (a), sobrinhos (a);


Grato pela minha querida esposa (sou seu fã!) VALEU MESMO CRIADOR! E toda sua família;


Pela família IPU em Muritiba, no nosso presbitério (PSVD) e a nacional;


Grato pelas vidas que encontro no caminho;


Pelas amizades construídas;


Sou grato pelo pão-nosso de cada dia;


Pelo livro de cada dia;


Pelo abraço de cada dia;


Pelo aperto de mão de cada dia;


Pelo sorriso de cada dia;


Pela resistência de cada dia;


Pela reflexão de cada dia;


Pelo reggae de cada dia;


Pela oração de cada dia;


Pela UFRB e evidentemente o curso de Ciências sociais;


Pelos companheiros de estudo diários (quanta sede de e do saber);


Grato pela minha orientadora do TCC (incentivos e puxões de orelha);


Grato por mais um Natal (Deus se fez menino!);


Grato por mais um texto para compartilhar com você que acompanha o TEOLOGANDO NA SERRA...


Desejo que tenha um ano de paz e que o Sopro do Espírito toque sua vida.


Muritiba- BA, dezembro de 2011


Cláudio Márcio

domingo, 4 de dezembro de 2011

Livro na mão, conversas e incertezas...

Uma das coisas boas da vida é poder relaxar ouvindo um bom reggae de Marley enquanto me ponho ao exercício da reflexão, da produção do conhecimento, da busca de mim mesmo, de poder parar um pouco nesta vida tão corrida e com tantos compromissos. Agora é sentir o som, a vibração, a energia, a espiritualidade, o encontro com o sagrado.


Assim, me coloco a pensar na minha existência, meus anseios, minhas limitações, minha relação de encanto e desencanto com o mundo, com a religião, com a educação, comigo mesmo e, percebo que isso me faz bem. Que os vários eus são conflituosos e também harmoniosos. Isto é, um não anula o outro, são complementares. Desta maneira, quem sou eu?


Quantas questões afligem o meu ser, meu Deus Pai-Mãe!


A dúvida, o desejo de viver o que não sei se viverei.


É um jogo! Preciso jogar! Preciso acreditar! Preciso de você!


Novas amizades, novos espaços e leituras onde um outro horizonte se abre diante de mim.


Velhos conflitos, que não sei se foram e ou serão resolvidos.


Quem sou? Quem és? Por que eu? Como?


Me olho no espelho e não me vejo lá,


Pego meu óculos na mesa e continuo a procurar,


Alguém tem uma lupa para emprestar?


Troco de roupa, de escova, de perfume...


Será que vou me encontrar?


Tua face fico a procurar...


Acordo cedo, durmo tarde e sempre a observar,


Na esperança que isso um dia vai melhorar,


A busca de mim, a busca de Ti, a busca do pão, a busca do irmão...


Me olho no espelho e para o meu espanto: quem tava lá?


Um Deus gordo, barbudo e fiquei a pensar: é possível meu Deus, não consigo enxergar?


Tirei o óculos, lavei e enxuguei o rosto...coloquei novamente o óculos e...


Ah sim, sou eu! Que loucura! Ainda pouco era o Senhor.


Continuo a procurar...


Oro, penso, escrevo, reflito, estudo,existo, questiono, recrio...


Penso ser bom tudo isso! A vida é dinâmica e misteriosa!


Há crises... Há encruzilhadas...


Em cada escolha conseqüências... Escolhemos?


Como discernir o que nos é imposto socialmente (estruturas, representações coletivas) de quando somos sujeitos históricos sociais. Isto é, não mais objetos?


Somos uma sociedade de indivíduos e indivíduos que são sociais. (Bonito o que aponta Norbert Elias) não é, Criador?


Não sei mais quem sou... Só sei que sou Teu!


Só sei que continuo te encontrando na face de homens e mulheres nas esquinas e ou praças.


Só sei que quero ser...


Muritiba/BA, Dezembro de 2011


Cláudio Márcio

sábado, 29 de outubro de 2011

ANUNCIA PROFETA...






“Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo “Paz, paz!”sem que haja paz!” (Tese 92/ Martinho Lutero)




Como é bom poder viver o sonho que durante tanto tempo foi idealizado, refletido e agora, efetivamente, vivido através do acolhimento de uma comunidade eclesiástica. Ora, no coração o desejo profundo de servir ao Deus da vida, o desejo de ser usado pelo Espírito, o desejo de ser uma benção onde quer que se vá. Assim, através de orações, de estudos e inúmeros desafios na caminhada...


Chega-se a formação no STBNe, e após um pouco de agonia mas acima de tudo, confiança, a ordenação. Ou seja, após o cumprimento de alguns ritos, da crença que é pública, da eficácia simbólica dos pastores que impuseram as mãos e evidentemente um misto de objetividade e subjetividade, entre tantas outras questões, nasce o pastor.


Desta maneira, como aplicar o que foi estudado? Como agir no cotidiano com situações que o conhecimento acadêmico não responde? Na verdade, a meu ver, uma coisa não deve anula a outra. O conhecimento e ou os conhecimentos acadêmicos e populares devem estabelecer diálogo para que um novo paradigma possa ser estabelecido. Ou seja, como bem apontou Paulo Freire, “as pessoas se educam em comunhão” e ou deve existir “um processo de aprendizagem que se dar de forma mútua” entre o pastor e as ovelhas.


Contudo, o que significa ser pastor em uma sociedade cada vez mais plástica, plural, globalizada e capitalista? Como anunciar o Evangelho da graça sem que se caia na mercantilização da fé? Ou como ser voz do sagrado em um contexto polifônico? Ora, penso que há uma necessidade do pastor e ou líder religioso de forma geral se comportar de uma maneira dialógica na mesa da fraternidade. Penso que deve existir abertura para não só ouvir, mas, aprender com o outro no caminho.


Sendo assim, é tempo de junto ao exercício da oração, da leitura do texto sagrado e do louvor, viver-se também o partir do pão, a reflexão crítica, o rompimento com as estruturas da morte... Uma vez que como apontou Rubem Alves na década de 70 falando sobre a IPB e a meu ver se encaixa em outras comunidades e em outro tempo, diz: “Estou convencido, entretanto, que estranha metamorfose se processou. A comunidade se liberdade se esqueceu, traiu e se rebelou contra ela. Na realidade, não existe novidade nisso... Triunfa o autoritarismo sobre a comunidade; as estruturas sobre a pessoa; o passado sobre o futuro; a lei sobre o amor. E, em última instância, a morte sobre a vida”.


Mas, o evangelho é palavra de vida, de libertação, de acolhimento, de justiça social. Isto é, penso que devemos nos reinventar no viver social e dessa vez, eliminarmos as dicotomias e percebermos a totalidade que existe nessa complexidade que é o humano, a sociedade e a vida.


Desta maneira, gostaria de parabenizar você, WAGNER BORGES neste passo que acabou de dar. E pedir a Deus (Pai e Mãe de toda criação) que o capacite neste caminho cheio de alegrias e desencantos que é o ministério pastoral. Lembre-se que a obra é do Senhor... “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” (Fl 1.6)




Abraço sócio-teológico


Cláudio Márcio

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Necessário vos é nascer de novo... e ser mais uma vez criança!

A perspectiva cristã sinaliza, a meu ver, algo bem interessante. A saber, o Deus menino (criança), revelado em Jesus de Nazaré... Mas, que Deus é esse que se faz criança necessitando de carinho e atenção? Como pensar um Deus tão pequenino? Tão humano? Tão frágil? Ora, como já disse: para mim, esta é a beleza da fé cristã... O logos se fez carne e habitou entre nós.


No entanto, na história e por interesses diversos, Jesus de Nazaré tornou-se rico e poderoso, mudou de cor, de cabelo, cor dos olhos... Sabemos por que isso aconteceu! Não é mesmo? No entanto, penso que deve existir um resgate do pequenino que caminhava no meio dos marginalizados do seu tempo. Alguém que faz uma escolha! Servir ao projeto do reino de Deus e promover justiça e dignidade ao humano... Celebração da vida! Libertação de toda dominação que animalizava os filhos de Deus.


Assim, acredito que neste dia das crianças do ano de 2011, devemos repensar nossa jornada em algumas dimensões. Ou seja, entendemos o texto bíblico em Mt 19:14 que diz: Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus.” Daí, o cuidado que precisamos ter para não nos encaixarmos em Lc 18:15 que diz: “E traziam-lhe também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos.”


Nosso papel é sermos crianças e levarmos nossa jornada com mais leveza no coração. Nós adultos somos muitos sérios com a vida, com os compromissos... Não percebemos muitas vezes que devemos brincar. Gosto do pensamento de Rubem Alves: “Deus é alegria. Uma criança é alegria. Deus e uma criança têm isso em comum: ambos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança. Está sempre à procura de companheiros para brincar.”


Logo, sou a favor de que nós adultos e aos líderes religiosos de uma forma geral, devemos rever nossas práticas e sermos mais humildes, mais simples na caminhada. Pois, somos muito arrogantes e queremos ter todas as respostas e entendermos de tudo... Chega de tanta centralização no líder religioso! Chega de achar que a voz do pastor é a única voz legítima na Igreja!


Sonho com um novo tempo e com uma nova comunidade... Um espaço de humanos que não desistem da vida, que são criativos, que são justos em suas ações, que estão dispostos a perdoar e pedir perdão, que partem o pão, que estendem a mão para a luta e para o afeto. Sim! É possível outras práticas religiosas que emancipem a comunidade para serem no e com o mundo. Sim! É tempo de sermos crianças...


Desta maneira, penso que precisamos entender que a vida é muito breve para gastarmos com briguinhas e ou acomodações... Quero como meus sobrinhos Arthur, Gustavo e Raiana brincar até cansar e depois com o corpo cansado e os olhos fechando lutar contra o sono e desejar brincar mais um pouquinho... Aí, nós adultos pensamos: amanhã vão acordar tarde... Estão cansados. Ora, pura ilusão... Raiou mais um dia e a “bateria” tá recarregada... Vida em plenitude para mais um dia... Viva a espontaneidade e a vontade de viver de uma criança!


Abraço sócio-teológico


Cláudio Márcio



OBS: O meu objetivo não foi falar do sentido mercadológico desta data e nem das inúmeras crianças que não possuem direito a infância. Ou seja, estão trabalhando nas esquinas da nossa Pátria querida, são marginalizadas por sua cor de pele, religião, sexualidade, classe econômica... Meu desejo, neste momento é provocar nós adultos (sobretudo @os líderes religiosos).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PARALISAR PAPA MOBILIZAR/UFRB


O Coletivo #ParalisarParaMobilizar torna pública a resposta à NOTA emitida pela APUR e ASSUFBA, à comunidade acadêmica no dia 04 de outubro de 2011.


O Coletivo agradece o apoio da APUR ao intermediar, para com a Reitoria, o estabelecimento da Mesa Permanente de Negociação, bem como o reconhecimento da legitimidade da nossa Pauta de Reivindicação. Contudo, entendemos que fomos mal interpretadas, quanto à recusa da participação direta da APUR na Mesa Permanente de Negociação. E justificamos que esta recusa foi, precisamente, por percebermos que estávamos vivendo um momento de discussão específico de nossa categoria.
No entanto, não diminuímos a importância da discussão com os outros segmentos da Universidade, porém, em um momento posterior, na Câmara Inter Setorial, quando já tivermos superado o debate de nossas pautas, solicitaremos a intermediação dos Sindicatos presentes na UFRB, como foi feito internamente pelas outras categorias.
Salientamos que reconhecemos a APUR e a ASSUFBA como parceiras nessa luta pela construção de uma Universidade Pública de qualidade e reiteramos nossa infelicidade no proferir do discurso anteriormente utilizado. Ressaltamos que o Coletivo #ParalisarParaMobilizar da UFRB compreende e entende perfeitamente que da maneira como nos posicionamos ao longo da nossa NOTA PÚBLICA, não nos fizemos objetivos e concisos nas nossas palavras, acabando por pronunciar um discurso pejorativo para com os técnicos administrativos e ao corpo docente. Por esse motivo, devemos nos retratar publicamente pelas colocações, por ora infelizes, do Coletivo Estudantil #ParalisarParaMobilizarUFRB.
Efetivamente a documentação analisada apresenta falhas por parte da Comissão de licitação e de fiscalização, e como publicamos são indícios. Reconhecemos mais uma vez que fomos infelizes ao inquirirmos acusações responsabilizando exclusivamente as comissões.
Assim, se faz extremamente pertinente a reiteração de um pedido formal e público de apostasia aos técnicos administrativos e ao corpo docente representados pela suas instâncias representativas: APUR e ASSUFBA, como também a toda comunidade acadêmica e a sociedade civil pelo que possa soar como, acusação de omissão e responsabilização sumária.
Por fim, destacamos que a nossa NOTA teve por objetivo informar a toda sociedade civil e a comunidade acadêmica as irregularidades administrativas que vem ocorrendo na UFRB. Sendo assim, tornamos pública a nossa retratação como forma de manter um diálogo uníssono com estes que tem o mesmo objetivo que nós: uma educação de ensino superior, gratuita, com qualidade.
O Movimento Estudantil continua autônomo e em luta!
Coletivo #ParalisarParaMobilizarUFRB
05/10/2011


terça-feira, 4 de outubro de 2011

PARALISAR PARA MOBILIZAR/ UFRB

Nota à sociedade e à comunidade acadêmica

O documento da Controladoria Geral da União nº 10/2010-APG aponta o superfaturamento e superestimativa de serviços nas obras de construção das unidades de apoio acadêmico no campus de Cruz das Almas e na construção do Hospital Veterinário (concorrência nº 05/2009).

O referido documento mostra “(...) que serviços executados em menor quantidade têm sido faturados na mesma quantidade da licitação, e deficiências de execução e ajustes de projetos têm sido negligenciados (...)”. Isso evidencia o superfaturamento na aquisição de materiais como: aço, telhado, pintura, cimento, piso, janelas, portas e em toda mão de obra executora desses serviços. Enfim, o documento deixa claro que a administração central da UFRB precisa dar explicações à sociedade brasileira.

Na universidade existe uma comissão de licitação e uma comissão de fiscalização. Portanto, entende-se que a responsabilidade direta por esses indícios apontados é imputada a elas.

O silêncio do corpo docente em suas mais diversas representações, do corpo técnico da universidade e dos referidos diretores de centro diante desses indícios não é justificável.

Assim, convocamos toda a sociedade para que se manifeste e exija explicações imediatas diante do apresentado.

O Movimento Estudantil segue autônomo e em luta!

#ParalisarParaMobilizarUFRB

Cruz das Almas, 03 de outubro de 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Nota Pública


MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA


NOTA PÚBLICA DO COLETIVO DE PARALISAÇÃO


#PARALISARPARAMOBILIZAR


Durante esse período de paralisação, no qual travamos intensos debates acerca do funcionamento da nossa Universidade, o Movimento Estudantil entrou com um recurso junto ao Ministério Público Federal no dia 30.09.2011 apresentando três denuncias, das quais, uma possui dois processos que já estão em andamento contra a Reitoria da Universidade. Processos esses, que apuram irregularidades na administração da UFRB.


A partir da análise do documento da Controladoria Geral da União (CGU) destacamos nesta nota a seguinte situação: a equipe de auditoria da CGU constatou na concorrência 05/2009, o exercício ilegal da profissão do engenheiro civil responsável pela obra referente à construção das unidades de apoio acadêmico e pesquisa dos cursos de graduação do CCAAB. Entende-se, portanto, a negligência por parte do corpo de fiscalização da UFRB no processo de construção das unidades citadas acima.


Além da análise do documento acima referido, analisamos documentos provenientes da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Constatamos a partir destes, a má administração do dinheiro público, provenientes de verba do Ministério da Ciência e Tecnologia, por parte da administração da nossa instituição. A seguir expomos alguns pontos dos documentos:


- Dois scanners de mesa com leitor copiador e digitalizador de microfilmes no valor de R$ 59.950,00 cada um, quando estão previstos dois scanners a R$ 2.000,00 cada um, e uma leitora digitalizadora a 20.000,00, ou seja, os valores previstos para esses equipamentos são bem inferiores aos valores utilizados.


(acréscimo: 499, 58%)


- Duas guilhotinas no valor de R$ 36.999,99 cada uma, quando estão previstas três guilhotinas: Uma no valor de R$ 2.600,00 e duas no valor de R$ 2.000,00.


(acréscimo: 627,11%)


- Duas encadernadoras no valor unitário de R$ 31.829,00, quando estão previsto duas, no valor unitário de R$ 3.000,00


(acréscimo: 1.060%)


- Duas impressoras a laser no valor de R$ 12.000,00 cada uma, quando estão previstos duas impressoras no valor unitário de R$ 3.000,00.


(acréscimo: 400%)


Os dados acima nos revelam o mau uso do dinheiro público, o que acarreta grande prejuízo a toda sociedade, principal mantenedora da universidade pública. Diante disto, entendemos que as justificativas da Reitoria para os atrasos nas obras não são frutos restritos das falhas da lei 8.666/93, sendo também incompetência e total negligência da administração desta instituição.


As pautas do movimento estudantil contestam as práticas de irregularidades da administração central. Diante deste quadro, o coletivo #paralisarparamobilizar reafirma sua conduta de permanência nas dependências da UFRB até que se inicie o processo efetivo de negociação, pois, o nosso compromisso é com a construção de uma universidade pública de qualidade.






Coletivo Paralisar Para Mobilizar UFRB


UFRB, 01 de outubro de 2011


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PARALISAR PARA MOBILIZAR

MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Nota publica do coletivo de paralisação
#PARALISARPARAMOBILIZAR
Diante das decisões divulgadas pelo reitor da UFRB no dia 26 de Setembro de 2011, deliberamos e entendemos que devemos uma explicação a sociedade e não somente a universidade.
O primeiro ponto refere-se à formação da mesa de negociação e da câmera Inter setorial. Nesta nota publica, a reitoria avalia que somente estas ações seriam necessárias para a plena comunicação. Esquece-se esta que, a multicampia, um sistema herdado da ditadura militar, onde os campi foram descentralizados serviam apenas para desarticular ideias importantes. Além disso, esta mesma reitoria esqueceu também que os estudante da UFRB ainda estão se organizando. No entanto, para alçar uma discussão foi preciso que embasássemo-nos com documentação necessária para apurar as irregularidades dos campi de Cruz das Almas, Cachoeira, Santo Antônio de Jesus e Amargosa. Ainda neste ponto a reitoria nos acusa de causar “prejuízos” administrativos, financeiros, sociais e acadêmicos. Contudo, avaliamos que o prejuízo maior quem sofre é a sociedade que deposita regularmente pagamentos via impostos e não sabe no que este dinheiro é aplicado. Prejuízo será formar profissionais sem qualificação colocando em risco essa mesma sociedade que não terá o retorno desejado.
A segunda questão colocada pelo reitor sobre a “ideia fixa” de falarmos somente da PROPAAE, não é descabida. Mesmo sendo pouco mais de 10% da população estudantil da UFRB a usufruir dos benefícios, entendemos a importância e a necessidade dessas politicas afirmativas e o quanto elas precisam ser ampliadas, visto que 70% dos estudantes da UFRB são originários das classes C, D e E, e aproximadamente 80% do corpo estudantil se declara afrodescendente. O que nos espanta é a reitoria utilizar a PROPAAE como manobra de retaliação para com este movimento. O Coletivo insiste em reafirmar que as dependências administrativas necessárias para efetivar os benefícios devem e podem executar suas atividades.
A terceira questão referente às agressões verbais ocorreu de ambos os lados. Se houve por parte deste movimento atitudes intempestivas pedimos publicamente desculpas. O nosso intuito era nos fazer ouvir diante da impossibilidade de permanecermos no mesmo local para discutir as melhorias que servirão tanto aos professores, servidores quanto aos estudantes. Discordamos ainda da informação que não existe uma representação única por parte do movimento. Temos vinte pessoas (efetivos e suplentes) que estão responsáveis para comparecer a mesa de negociação, sendo que presencialmente apenas dez participam dessas reuniões por vez. Lembramos ainda que o reitor deveria implantar o sistema de negociação proposto em 2008 quando as mesas eram abertas e democráticas congregando todos os estudantes.
O quarto ponto se refere à palavra “greve”, não estamos fazendo greve e sim paralisação. Não somos remunerados para fazer este movimento que é apartidário, independente e democrático.
O ultimo ponto trata da dissolução da mesa de negociação por parte do reitor. Nós do Coletivo de Paralisação reiteramos a importância e a necessidade de retomarmos as negociações a fim de estabelecer um diálogo e encontrar soluções acerca dos impasses.
Informamos ainda à sociedade que a ocupação da UFRB pelos estudantes está fundamentada em documentos da Controladoria Geral da União (CGU) que revelam irregularidades nas obras licitadas até o ano de 2009. Segundo a CGU, os resultados dos trabalhos que constam no relatório nº 245382, foi verificado que não há conformidade entre a documentação apresentada pela UFRB com as exigências do Tribunal de Contas da União (TCU). Foram destinados, através do Programa, "Brasil Universitário", que diz respeito a 87,4% (valor de R $83.945.054,00) dos recursos geridos pela Universidade no exercício de 2009 (total de R$ 96.088.427,00)”. A falta de desempenho da UFRB foi justificada varias vezes por “dificuldades técnicas e gerenciais e da carência de recursos humanos especializados”. Observamos que somente no campus de Amargosa, cujo terreno foi drenado para receber as instalações da UFRB, foram gastos cerca de 9 milhões de reais. Contudo, as instalações/estruturas não correspondem às verbas aplicadas, como exemplo o curso de Educação Física que não possui um complexo poliesportivo que é de suma importância para formação profissional. Já no campus de Cruz das Almas mesmo tendo disponível R$ 1.356.385,52 o complexo de laboratórios de Engenharia Florestal sequer tiveram as obras licitadas. Ainda no mesmo campus, uma verba destinada no valor de R$ 3.839.034,88 para construção do hospital de Medicina Veterinária não foi utilizada no seu total, pagando apenas á empresa o valor de R$ 259.796,97.
Ressaltamos ainda que os 96 milhões poderiam ter sidos administrados em reformas de prédios já existentes, aquisições de equipamentos, mobílias e outros gastos para a implementação dos campi. Isso sem citar os indícios de superfaturamento nas obras dos 7 laboratórios do campus de Cruz das Almas notificados pela CGU referentes ao relatório de 2010, entregue em março de 2011. O que nos faz perceber que a falta de laboratórios, salas de aulas equipadas, acervos bibliográficos e outros itens para a formação plena deixaram de ser adquiridos por falta de uma boa administração. Neste momento, estamos nos mobilizando para que os estudantes da UFRB possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento do Brasil.
Queremos profissionais plenos para a sociedade brasileira, não apenas meros reprodutores de ideias abstratas. Continuaremos a divulgar o que está ocorrendo na UFRB para que a sociedade brasileira tenha pleno conhecimento dos investimentos federais. Todos nós pagamos impostos que se revertem em verbas para fazer o Brasil. Os investimentos na UFRB não são diferentes. Queremos uma UFRB decente.
Fonte:

Coletivo Paralisar para Mobilizar
27 de setembro de 2011
http://www.paralisarparamobilizar.blogspot.com/



domingo, 25 de setembro de 2011

AH, COMO EU QUERO...

Cada manhã diante de Tua presença percebo que tenho muito a aprender, a viver, a cuidar, a sorrir, a celebrar... Mas, os compromissos diversos do cotidiano insistem em me afastar da beleza da Tua criação. Não tenho mais tempo de ouvir os pássaros que cantam a me alegrar. Não sinto o gosto do café e ou do pão... Pois, essa e outras práticas são feitas quase que mecanicamente, sem reflexão, sem estar por inteiro...


Quero poder sentar à mesa da fraternidade sem tempo para levantar... Quero brincar em uma piscina até os dedos enrugar... Quero ouvir meu reggae e meditar... Quero ler um livro sem pressa de acabar... Quero dormir só mais um pouco ao lado de minha amada sem me preocupar... Quero jogar um dominó mesmo se for para passar...


Quero ver as crianças na escola a estudar... Quero ver incentivo do governo para o salário do professor melhorar... Quero ver o pão na mesa do pião a trabalhar... Quero ver a saúde e a acessibilidade dando as mãos para dançar... Quero que cada brasileiro entre nessa dança... Quero que os marginalizados definitivamente tenham seus direitos garantidos e aplicados...


Quero que as mulheres tenham salários dignos e não mais sejam agredidas... Quero que todos tenham a liberdade de exercer sua espiritualidade e ou religiosidade sem serem criminalizados... Quero que os muros das Universidades e das Igrejas caiam no chão, ... Quero que as praças encham-se de namorados, de crianças, de velhos, de justiça e dignidade... Quero que @s negr@s não sejam julgados e condenados pela cor de sua pele... Quero que os homossexuais não sejam agredidos e ou mortos pela intolerância e preconceito de muitos...


Quero ver a alegria sorrindo para mim... Quero sentir o perfume de uma flor... Quero olhar as estrelas... Quero transformar essa realidade de morte... Quero sujar as mãos na construção de outro Brasil e ou mundo... Quero ouvir o som dos tambores anunciando: eis que faço nova todas as coisas!


Quero ser de verdade no e com o mundo (quem sabe assim, minha vida tenha sentido). Sim, como eu quero... Fraternalmente,


Cláudio Márcio



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Passa a farinha aí...

Pai-Mãe de toda criação, me lanço diante de Ti em minha totalidade.


Sei que Tua mão forte e carinhosa está estendida para mim. Ora, arrancando pedras no caminho... Ora, batendo uma na outra e dizendo: vamos lá! Você consegue!


Sei que Tua voz alegre, forte me diz: Muito bem!Tenho tanto orgulho de você! E, evidentemente, em outros momentos... Assim não rapaz! Tenha mais cuidado!


Olha Deus do Brasil, do Nordeste, da Bahia, do Recôncavo baiano, de Muritiba... Como é bom me relacionar contigo! Que bom perceber o quanto somos amados por Ti. Que bom ver que o Senhor celebra a vida conosco em cada esquina... Em cada reggae tocado, em cada apresentação do samba de roda... Que bom é esse som do berimbau não é senhor?


Quando estou com você: meu coração encontra paz; sinto-me tão amado; protegido. Percebo que o Teu Reino é infinitamente maior que minha maneira de ver, pensar e sentir a fé cristã. Por isso, a todo tempo na história tens levantado homens e mulheres para semearem a semente da esperança, do respeito, da justiça, da fraternidade.


Assim, me lanço diante deste mistério profundo que ora se revela e ora se esconde. Confiando neste ardor em meu coração que de alguma maneira minha vida precisa ser sinal de Tua presença. Ajuda-me! Preciso de Você!


Olha só, quero brincar, dançar, comer com você!


Pode ser uma tapioca, um cuscuz, uma maniçoba, um acarajé, uma feijoada... O que o Senhor quiser! Pode pedir mais farinha, pimenta... Agora, é uma comida forte! Você topa? Outra coisa: pode se sentir em casa! Se desejar, pode comer de mão (é muito bom)! Depois, tem a esteira e ou uma rede... Fique a vontade... Minha casa é a Tua casa.


Ah sim, Tua mão também pode ser usada para bater na minha e dizer: valeu!


Forte Abraço,


Rev. Cláudio Márcio





segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PERCEPÇÕES DE UM REVERENDO...


Na EBD em Muritiba!


“As Sagradas Escrituras são o padrão de doutrina e ética. Reconhece-se, contudo, diante delas, o direito a diferentes posicionamentos exegéticos e teológicos os quais, sob a influência de condicionamentos históricos, culturais e sob a orientação do Espírito Santo, transformaram-se e se transformam de acordo com as necessidades dos homens e passaram a constituir verdadeiro patrimônio espiritual da Igreja.” (Princípio de Fé e Ordem da IPU)



No dia 03/09/11 em nossa EBD na IPU em Muritiba tivemos uma manhã muito desafiadora, onde nos deparamos com questões que nos deixam sem sono... Pois, entendemos que precisamos nos articular mais e melhor para que o Reino de Deus possa efetivamente proporcionar outras realidades em nosso viver social. Desta maneira, é que Jussiana e Mércia (estudantes da UFRB, do CAHL e do curso de Serviço Social), estabeleceram um diálogo entre a bíblia e a sociedade. Assim, o tema escolhido por essas irmãs foi: CARIDADE: Entre a alienação e a emancipação!


Ora, evidente que este tema traz provocações a comunidade cristã, uma vez que, no afã de fazer o bem, muita comunidade eclesiástica tem alienado homens e mulheres no seu cotidiano na perspectiva da acomodação, da inércia, da não emancipação desses sujeitos na história. Ou seja, é dever de cada cristão não só cobrar dos governantes e ou líderes a aplicação de seus direitos, mas também de fiscalização e ou militância em favor da justiça, da fraternidade, de relações mais igualitárias.


Desta maneira, é necessário perceber que: A) Ao conhecermos o Cristo que é verdade, os nossos olhos precisam se abrir para uma nova realidade. Isto é, um novo olhar do humano para ele mesmo, pois, este é capaz de criar e recriar sua história; B) Quantas vezes com a distribuição de cestas básicas, roupas, sopão... (se é emergencial tudo bem), mas se não, como comunidade eclesiástica, temos agido corretamente? C) O Cristo que multiplica os pães e peixes não é o mesmo que manda Pedro pescar (para que impostos fossem pagos)? D) Os eclesianos conhecem a Lei Maria da Penha? O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)? O Estatuto do Idoso? Conhecem como funciona o Programa Bolsa Família? Estamos ensinando essas leis e esses direitos na nossa comunidade?


Assim, acreditamos que a comunidade de Jesus de Nazaré espalhada neste chão deve testemunhar da graça do Filho de Deus e também lutar contra as dominações nas dimensões político-econômico-ideológicas que animalizam o humano e insistem em oferecer migalhas como favores e não efetivação de direitos que historicamente foram negados a homens e mulheres em cada esquina da invisibilidade social.


Contudo, o debate não encerrou em nossa EBD... Mas, fomos para casa dispostos e cientes que temos que debater muito mais este tema e que, sobretudo, em muitos momentos temos agido errado e achando que estávamos fazendo o bem...


***


Na UFRB e a GREVE!


CHEGA!


"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."


(Paulo Freire)



Neste momento marcado por tantos embates político-ideológico que a nossa UFRB se encontra, nos deparamos com questões e interesses múltiplos no rosto, na fala, na escrita de cada um que participa de um jeito ou de outro deste processo de busca de garantia de direitos em que, sobretudo a categoria de estudantes leva a pior.


Desta maneira, venho manifestar minha indignação com o descaso com a educação pública de qualidade, em que professores, técnicos e, sobretudo estudantes que sonharam com a possibilidade de uma vida melhor, se depararam com a realidade e acordam em uma universidade que carece URGENTEMENTE de avanços mais significativos na busca de excelência acadêmica.


Ora, pensar que nada foi feito seria injustiça de minha parte. Contudo, há necessidades emergenciais mínimas que não são garantidas nem aos professores e aos técnicos, nem tampouco aos estudantes. Desta maneira, o que fazer quando o diálogo na mesa não é o suficiente?A resposta é: GREVE DO MOVIMENTO ESTUDANTIL! PARALISAR PARA MOBILIZAR! Essa é a nossa voz, o nosso grito, a nossa esperança! O desejo profundo de ver a educação sendo usada como instrumento de emancipação, e de transformação social. Porém, de um modo geral não é isso que salta aos nossos olhos!


Percebemos que como bem cantou Sine Calmon “esses homens não se cansam do poder” e a educação torna-se mercadoria na mão de mercenários que se preocupam mais com sua conta bancária do que com o outro! Contudo, quem é este outro? Ora, evidente que é o pobre, o negro, o índio, a mulher, o homossexual... Que por mais que políticas públicas sejam garantidas, ainda há um débito histórico desanimador.


Entretanto, o que cabe a nós estudantes da UFRB? Só reclamar? Achar que somente quem dorme nos centros aderiram à greve? Permanecer nesta desculpa de que a greve é o último passo? Você sabe quantas negociações já foram feitas? Você sabe que muitos pontos de pauta são os mesmos? E, o que isso significa? Que não há um compromisso com a educação pública! Que não estamos na agenda do Reitor! Que os nossos centros possuem demandas básicas para a permanência de cada estudante!


Assim, defendo e acredito que nós estudantes da UFRB buscamos uma educação de qualidade! Buscamos uma instituição que nos capacite para o mercado de trabalho! Buscamos um referencial que nos traga prestígio! Buscamos o que é direito nosso! Buscamos através de uma práxis, transformar o nosso chão!Chão bonito e sofrido...


Sim! Acreditamos que toda realidade que é socialmente construída pode ser transformada e ou ressignificada. Sim! Acreditamos que não só podemos como devemos modificar as estruturas de morte, é tempo de vida! Sim! Somos sujeitos históricos e um EVENTO pode trazer um paradigma mais igualitário e qualitativo para tod@s.


Logo, exponho minha indignação... Chega! A educação como qualquer outro elemento pode ser usado para libertar e ou escravizar! Como cada um de nós de tod@s instâncias da UFRB estamos usando?


Há braços


Cláudio Márcio (UFRB/CAHL/CISO)


domingo, 4 de setembro de 2011

MOÇÃO DE REPÚDIO



OS MECANISMOS DE PARALISAÇÃO, OCUPAÇÃO E GREVE SÃO FERRAMENTAS HISTÓRICAS NO PROCESSO DE LUTA E REINVIDICAÇÃO DE CLASSE. PAUTADOS NA LIVRE EXPRESSÃO E AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS SUJEIT@S EM BUSCA DE UMA SOCIEDADE JUSTA E IGUALITÁRIA, ONDE POSSAM EXPRESSAR E TER CONDIÇÕES OBEJTIVAS DE CONSTRUÇÃO DA AUTÔNOMIA HUMANA E ABOLIÇÃO DAS CONTRADIÇÕES DE UNS QUE A TEM APENAS O NECESSÁRIO PARA SOBREVIVER E OUTROS POUCOS QUE USUFUREM DAS PRODUAÇÃO QUALITATIVA DA SOCIEDADE.
NÓS, MOVIMENTO ESTUDANTIL EM PARALISAÇÃO, MOBILIZAÇÃO E OCUPAÇÃO DO CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS – CAHL – REPUDIAMOS PUBLICAMENTE AS AÇÕES DE RETALIAÇÃO CONTRA O MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UFRB TIRADAS PELA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DESSA UNIVERSIDADE. BEM COMO O CORTE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NA ASSEMBLÉIA GERAL (01 DE SETEMBRO), A MESMA AÇÃO NO CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – CFP. A REDUÇÃO DA COMUNICAÇÃO D@S ESTUDANTES DE TODOS OS CENTROS COM A RESTRIÇÃO DE ACESSO A SITES, BLOG’S, FACEBOOK E OUTROS VEÍCULOS INTRANET DE MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO.
O QUE SE PERCEBE COM ESSAS AÇÕES É QUE A ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA UFRB MAIS UMA VEZ RETOMA TÁTICAS DE REGIMES ANTI-DEMOCRÁTICOS USANDO DE AÇÕES DIRETAS DE CRIMINALIZAÇÃO E DESRESPEITO CONTRA O MOVIMENTO ESTUDANTIL, COMO A MANIPULAÇÃO E CONTROLE CENTRALIZADO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E NÃO FORNECIMENTO DO ÍTEM BÁSICO DE SOBREVIVÊNCIA HUMANA: A ÁGUA.
MAIS UMA VEZ, COLOCAMOS EM XEQUE A POSSIBILIDADE DE VISLUMBRAR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA, DE QUALIDADE E SOCIALMENTE REFERENCIADA TENDO EM VISTAS AS POLÍTICAS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA UFRB, PRESIDIDA PELO REITOR PAULO GABRIEL SOLEDADE NACIF.
OCUPAD@S DO CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES,LETRAS
CACHOEIRA, 04/09/11

sábado, 27 de agosto de 2011

PARA SERVIR A DEUS... TEM QUE TER “RAÇA”!

Sei que está aqui meu bom pastor... Sinto Tua mão a cuidar de mim.

Quando tenho sede... Tu és água viva!

Fome... Tu és o pão vivo que desceu do céu!

Quando estou doente... Sei que podes me sarar!

Quando estou em desespero... Olho para Tua cruz!

Quando não consigo dormir... Tento ouvir Tua voz!

Sou tão grato! A vida está sorrindo para mim!

Quero neste momento só estar diante de Ti em silêncio!

Ouvir Teu som, sentir Tua vibração... Ficar em paz.

Como? Não entendi! Pode repetir o que falou?

Um sussurro ao meu ouvido chegou:

­- Tu és meu filho amado... Alegro-me em ti.

Imediatamente pensei:

Tá brincando comigo SENHOR?

Então, o sussurro ocorre novamente:

- Não! Mas, você quer?

Eu disse: claro! De quê?

Ele em voz alta e alegre exclamou:

- Ôxe menino... Não escuta o som do berimbau?


Abraço sócio-teológico

Rev. Cláudio Márcio