No dia 10 de setembro
de 2016, nossa comunidade de fé, a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (IPU),
estará completando 38 anos de existência. Um exercício significativo é
rememorar as muitas mãos de homens e mulheres, assim como, o desejo profundo de
ser sal da terra, isto é, compreendendo uma fé que se traduz em ação
transformadora em defesa da vida, uma vez que, o Reino de Deus acolhe e liberta
o povo oprimido.
Conheci a IPU a partir
do Reverendo João Dias de Araújo quando era seminarista no Seminário Teológico
Batista do Nordeste (STBNe), em Feira de Santana-BA. Fomos nos aproximando. Ele
forneceu material sobre o início da IPU e, através de orações, conversas e
contatos, fui a uma reunião do Presbitério do Salvador (PSVD), e sairia daquela
assembléia com a responsabilidade de pastorear a IPU de Muritiba e a IPU de
Governador Mangabeira.
Eu, jovem com 23 anos,
com sonhos, utopias e, não menos, medos. Esse processo já faz 10 anos. Posso
dizer que até aqui o Senhor tem me ajudado! Devido aos estudos precisei ficar apenas
na IPU de Muritiba. Aqui, com acertos e erros, tenho servido a Jesus de Nazaré
com uma comunidade linda e apaixonante. A partir do chão do Recôncavo, sua
diversidade cultural, a Bíblia é lida e relida a partir do sopro do Espírito e
das nossas demandas específicas.
De fato, o objetivo
deste texto é muito simples, ou seja, quero apenas dizer: obrigado, Senhor por
colocar a IPU em minha jornada. Obrigado IPU pelo acolhimento. Desejo
honestamente que continuemos comprometidos com o Reino de Deus oferecendo a Ele
todos os nossos dons e talentos para edificação da comunidade de fé, assim
como, transformar realidades de morte à nossa volta com o anúncio das sementes
revolucionárias da ressurreição. A vida em sua pluralidade deve ser mantida e
celebrada. Que o Cristo nos ajude! Temos inúmeros desafios à nossa frente. O
que iremos fazer? Proponho que com leveza, responsabilidade, criatividade,
teimosia na utopia, reinventando-se a partir da fé em Jesus Cristo e orientados
pelo Espírito frutifiquemos cada vez mais.
Aqueles e aquelas que
amam a IPU e tem se dedicado de diversas formas cuidando dela, obrigado. Por
favor, que cada crítica feita e NECESSÁRIA à IPU venham acompanhadas de duas
SUGESTÕES de superação. Deus abençoe a IPU nacional, cada Presbitério, cada
Igreja local, cada conselho, cada eclesiano e eclesiana.
Que estamos fazendo se
somos cristãos? Avante, IPU!
Abraçaço
do Recôncavo da Bahia
Cláudio
Márcio
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