Por: Cláudio
Márcio[1]
“E
porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei
pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR”. (Ez 37.6)
Como
vale de ossos secos, por vezes, é a realidade em que estamos inseridos.
Todavia, o sopro misterioso
do Espírito Santo (re)cria nossa existência.
Sei
que não estás preso ao cronograma de grupos religiosos dizendo que dia e como
deves agir.
Sua manifestação é
plural e existencial, logo, não há limites geográficos e muito menos monopólio
de grupo algum.
Como
sinaliza Rubem Alves: “eles possuem o pássaro empalhado e nunca o encantado”.
Gosto de te perceber de
maneira simples no chão das praças da cidade.
Sorrindo
com crianças ao dançar ciranda.
Ajudando o “peão que
roda na roda da vida”, pois, “a luz do Senhor alivia a dor que é forte demais”.
Espírito Santo,
desperta o sonho de homens e mulheres “de bem” nos diversos setores da
sociedade.
Fortalece
o movimento ecumênico na América Latina.
Provoca as juventudes
em suas utopias por justiça social e emancipação humana.
Faz com que aqueles e
aquelas (de cabelos brancos e rugas no rosto) que tanto se doaram continuem
frutificando.
Faz-nos
entender que a vida irá triunfar. O sol nascerá!
A flor trará beleza e perfume para nosso caos.
Teu fogo trará
purificação e um novo tempo.
Movido
por Ti, desejo ir de mãos dadas com o outro que é sinal teu, amém!
(Prece
feita em 19-05-18)
[1]
Reverendo da IPU de Muritiba (cidade serrana do Recôncavo da Bahia).
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