Por: Adriano Portela
dos Santos[1]
Senhor,
digo-te como antes:
Quero
ser santo!
Faz-me
santo, Senhor,
Mas
não para ficar nos altares
Ou
ser carregado nos andores.
Não
quero para mim as procissões
Regidas
pelo som das filarmônicas!
Faz-me
santo, Santo,
Mas
não para ter velas acesas para mim,
Nem
para ser incensado em dias de festa!
Quero
ser santo, Senhor,
Para
amar como amaste:
Sem
distinção de classe,
Etnia
ou gênero –
Doar-me
a todos e por todos,
Como
fizeste aquele dia no Calvário.
Quero
ser santo, Senhor,
Para
promover a dignidade humana,
Curar
os corações feridos,
Incluir
os marginalizados.
Quero
ser santo, Senhor,
Para
que a minha espiritualidade
Não
seja vazia, estéril e aparente:
Quero
mais que uma suposta moral;
Para
que aquilo em que creio, e que oro,
Transforme
a minha vida!
Quero
ser santo, Senhor,
Para
que o respeito esteja acima da minha verdade,
O
perdão acima do orgulho
E
a humildade acima da arrogância.
Enfim,
Senhor,
Quero
ser santo para amar!
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