Por: Cláudio Márcio R. da Silva[1]
Vai
passar?
Até
quando ficará deitado?
Quando
se levantará do seu sono?
Ficará
de braços cruzados?
Seu propósito
é enganar?
É um semeador da discórdia?
Vai
passar?
Pés
que correm para fazer o mal - rua
Estão
prontos para derramar sangue - praça
Perdem
o sono se não causarem a ruína de alguém - casa
Se
embriagam da violência - esquina
São promotores de divisão - muros
Vai
passar!
Parar
pra continuar
É
tempo de partida
Recriar
a chegada
Anunciar
a profecia da travessia
Da janela de minha casa vejo as sombras da minha noite
Vai
passar!
Preste
atenção em minhas palavras
Aceite
o que digo
Quando
correr – não cairá
Olhe
sempre para frente e não abandone quem anda ao seu lado
Veja por onde anda e ficará seguro
Vai
passar!
Outro
dia vai raiar
Da
terra brotará feliz semente
Iremos
juntos na ciranda do amor
Sorrir,
dançar, brincar
Festejar o beijo da comunhão entre a paz e a justiça
[1] Reverendo da Igreja Presbiteriana Unida
(IPU) de Muritiba (cidade serrana do Recôncavo da Bahia).
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