Por:
Cláudio Márcio R. da Silva[1]
Ó
Deus, me livraste do cativeiro e comecei a imaginar
Que
tinha pão, saúde, teto, educação e emprego
O
povo comia churrasco e ou feijoada no fim de semana
Era
som de festa e comunhão – dia de redenção
Ó
Deus, a minha boca se encheu de riso e eu não parava de cantar
A fé
e a coragem no campo e na cidade de resistir e se reinventar
Lançar
sementes e cuidar, pois, o fruto chegará
Nosso
casulo é um grande quilombo – Dandara e Zumbi voam
Ó Deus,
estou alegre em plena libertação – tudo novo se fez
Consciência
coletiva de partilha na unidade diversa
Bebemos
água do manancial que há em Ti-nós
Nosso
choro será no colo de amorosidade de Deus
Ó
Deus, ouço um convite para caminhar de maneira ética e solidária
Sua
voz aponta para justiça, a compaixão e o bem viver
Minhas
mãos estão cansadas de lançar a semente
Permaneço
– Tua voz me diz: uma planta e a outra colhe: Eu dou o crescimento.
[1] Reverendo da Igreja Presbiteriana
Unida de Muritiba (cidade serrana do recôncavo baiano), pensando o Sl 126.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue esta seja a nossa prece! 🙌🏽
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