Por: Cláudio Márcio R. da Silva[1]
Nosso
cotidiano é marcado por incertezas, por medos, por angústias que parecem não ter fim. Como sugere Tom Zé “tristeza não tem fim, felicidade sim”. Desta
maneira, choramos, nos chateamos, ficamos decepcionados, nos cansamos no
caminho e, por vezes, é muito difícil fazer o mutirão do esperançar.
Corremos tanto e em tantos lugares parece que não conseguimos efetivamente se fazer presente com atenção no olhar e no ouvir. Vivemos, por vezes, no automático e suspeito que seja necessário repensar ações para não adoecermos.
Recebi essa semana uma ligação de 40
minutos de um amigo e me senti um pouco mal. Não pela ligação dele e ou o que
ele conversou, mas, me senti mal por minha falta de atenção e cuidado com
alguém que esteve precisando de apoio e cuidado.
Evidentemente que em nossa
humanidade acertamos e erramos constantemente, não é essa a questão. Penso que
este texto é para problematizar se tenho dedicado minha energia e potência com
o que realmente é importante. Cuidar de pessoas é algo imprescindível no
discipulado de Jesus de Nazaré, ou seja, não basta ser religioso e
cumprir dogmas e rituais, pois, o Reino de Deus chega primeiro para “publicanos
e prostitutas”.
Convido você leitor(a) também a esse
momento de reflexão. Estabelecer prioridades é necessário no caminho. Não é
suficiente caminhar. É preciso saber para onde se vai, com quem se vai, como se
vai e quando se vai. Desejo, honestamente, que a experiência do Reino de Deus
nos humanize e que assim como fomos acolhidos e amados por Deus, possamos
acolher e cuidar de quem encontrarmos no caminho.
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