Por: Cláudio
Márcio[1]
“Sendo
assim, não se AVEXEM dizendo: que
vamos comer ou beber? Ou o que vamos vestir?” (Mateus 6:31\ Bíblia
do matuto).
Ó Deus, não sei como será o dia de amanhã, mas, confio em Ti. Sigo
caminhante contigo ao som da Tua voz. Confesso Senhor: nem sempre ela é audível
nas comunidades eclesiásticas.
Não se trata apenas de uma linguagem e ou gramática com imensa
dificuldade de comunicar.
Penso aqui a partir do exercício da COMPAIXÃO, isto é, como sugere a narrativa bíblica de Êxodo: “Vi o sofrimento do povo” e no
Evangelho quando abaliza: “eram como
ovelhas que não tem pastor”.
Ó Deus, quando entenderão que pertencer a Ti não se limita a ir para
igreja? Pensam que o Senhor anota na caderneta nossa frequência? Se estamos
lendo a bíblia ou orando?
São cegos em seus rituais vazios. Não sabem que vosso Deus cuida de pássaros e
flores? Esqueceu que se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela?
Não se lembram que sem fé é impossível agradar a Deus? Deixou de perceber que
agindo Ele ninguém pode impedir?
Se chora hoje lembre-se de sorrir amanhã. Tudo podemos quando Ele é nossa fortaleza. Sim,
com Jesus de Nazaré somos mais que vencedores.
Ó Deus, a experiência contigo deve nos humanizar. Ensina-nos a ser
militantes do Reino de justiça. Que a
bíblia seja lida garantindo os Direitos Humanos. Pai-Mãe: que entre os
objetos litúrgicos e o humano, escolhamos a vida em sua diversidade.
(Prece feita em 13-07-18)
[1]
Reverendo da IPU de Muritiba (cidade serrana do Recôncavo da Bahia).
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